Família de executado acredita que atirador veio do PR para matar caminhoneiro
Familiar da vítima disse que "cigano do Paraná" veio a Campo Grande matar Magnos Edgar Bartz, 39 anos
A família do caminhoneiro Magnos Edgar Bartz, 39 anos, executado com 14 tiros na manhã desta segunda-feira (8), no Jardim Colúmbia, acredita que atirador veio do Paraná, estado onde a vítima era suspeito de omitir socorro para Ana Grete Alves Pereira, 40, após a mulher cair de caminhão em movimento na PR-317, em Floresta (PR).
O Campo Grande News falou ao telefone com uma familiar, que por segurança terá o nome preservado, e em poucas palavras, a mulher disse: “foi um cigano do Paraná que veio para cá”, atribuindo a autoria dos disparos a este homem. Abalada e chorando bastante, ela desligou a ligação.
O assassinato de Magnos será investigado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. Conforme apurado pela reportagem, ele parou a camionete que dirigia para arrumar um problema no motor, abriu o capô e após verificar a pane, no momento em que entrava novamente no veículo, foi surpreendido pelo suspeito em um carro branco.
O atirador, que ainda não foi identificado, efetuou cerca de 14 disparos e fugiu na sequência. Magnos morreu na hora, sem chance de ser socorrido.
O caso - Ana Grete Alves Pereira, de 40 anos, morreu um dia depois de cair da carreta que Magnos dirigia. A vítima havia pegado carona com o condutor no dia 6 de novembro do ano passado.
Imagens de câmera de segurança mostram o momento em que a porta do caminhão se abre ao passar por uma rotatória. Ana sofreu traumatismo craniano e outros ferimentos pelo corpo, foi socorrida em estado grave e morreu no dia seguinte.
O suspeito foi preso dois meses depois em São Gabriel do Oeste, a 128 km de Campo Grande.
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