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Capital

Família e amigos de Mayara fazem caminhada para pedir justiça

Grupo irá se reunir na Praça Ary Coelho, no domingo (1º), às 14h e seguirão até os altos da Afonso Pena

Guilherme Henri | 29/09/2017 14:32
Mayara Fontoura Hosback, 18 anos, foi morta no dia 15 deste mês (Foto: Arquivo Pessoal)
Mayara Fontoura Hosback, 18 anos, foi morta no dia 15 deste mês (Foto: Arquivo Pessoal)

A família e amigos de Mayara Fontoura Hosback, 18 anos, realizam neste domingo (1º), às 14h, uma caminhada para pedir justiça em Campo Grande. A jovem foi assassinada com golpes de tesoura e o principal suspeito de cometer o crime é seu namorado, Roberson Batista da Silva, 32 anos, que está foragido.

O crime aconteceu no dia 15 deste mês e mesmo foragido, o suspeito pediu na Justiça, que sua prisão preventiva fosse revogada. Porém, o pedido foi negado ontem (28).

Segundo a irmã da vítima, Viviane Fontoura Holsback, 20 anos, a concentração será feita na Praça Ary Coelho, entre a avenida Afonso Pena com a rua 14 de julho, no centro de Campo Grande. O grupo vai caminhar até os altos da principal avenida da Capital com camisetas e cartazes pedindo por justiça. “Não podemos nos calar com uma atrocidade e crueldade dessa. Isso tem que se espalhar até que a justiça seja feita. Que esse monstro que matou minha irmã pague caro por isso”, disse Viviane.

Abalada, a irmã afirma que depois da morte de Mayara a família não consegue mais dormir. “Quando tirou a vida dela, ele [Roberson] não pensou em ninguém, na dor que ia causar na gente. Ele destruiu a minha família, tirou nossa boneca de porcelana. Minha mãe está sofrendo muito. A dor que ele causou nunca vai passar. Não viveremos em paz enquanto ele estiver solto. Queremos justiça”, desabafa.

Roberson Batista da Silva, 32 anos, continua foragido (Foto: Arquivo Pessoal)
Roberson Batista da Silva, 32 anos, continua foragido (Foto: Arquivo Pessoal)

Crime - Conforme boletim de ocorrência, a jovem foi encontrada nua sobre a cama com parte do corpo coberto com edredom. Havia sangue no colchão, nas cobertas e algumas manchas no banheiro (no interruptor e na parede). A tesoura, usada no crime foi localizada coberta de sangue ao lado do corpo, que já estava em rigidez cadavérica.

À polícia, uma testemunha contou que na quinta-feira à noite, quando saía para trabalhar, viu a vítima com roupa de academia. Pouco tempo depois avistou o suspeito chegando em um veículo Fiat Siena prata, provavelmente um Uber.

O autor entrou na residência, na sequência, o irmão da vítima saiu e foi trabalhar. A irmã de Mayara, Viviane Fontoura Holsback, 20 anos, foi quem chamou a polícia. Ela ficou sabendo do homicídio quando foi informada pelo marido, que está preso.

Segundo parentes da vítima, após o crime, ele ligou para o marido de Viviane Fontoura Holsback, irmã de Mayara, que está preso, e confessou o assassinato dizendo: "o serviço está feito".

A prisão preventiva foi decretada em audiência de custódia, um dia depois do crime.

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