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Capital

Funcionária cai em golpe e centro automotivo perde R$ 40 mil

Golpista entrou em contato com a empresa se passando por representante de banco

Por Bruna Marques | 23/07/2024 07:03
3ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, onde o caso foi registrado (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
3ª Delegacia de Polícia de Campo Grande, onde o caso foi registrado (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Funcionária de um centro automotivo, 53 anos, caiu em um golpe nesta segunda-feira (22) e empresa perdeu R$ 40 mil. A loja localizada no Bairro Vilas Boas, em Campo Grande, foi enganada por estelionatários que entraram em contato com o setor financeiro da empresa se passando por gerente de banco.

A gestora da empresa foi quem registrou boletim de ocorrência e contou que na tarde de ontem, a funcionária da empresa, responsável pelo setor financeiro, recebeu uma ligação, supostamente do banco Bradesco, onde uma mulher que se identificou como Larissa, informou que teria uma atualização na plataforma da agência para colocar o chat de contato direto com a gerente da conta bancária, o que facilitaria o atendimento dos clientes.

Após a golpista confirmar uma série de informações como nome dos proprietários da empesa, CPFs, endereços, conta bancária, limites e nome completo do gerente, a suspeita repassou dados de acesso ao portal para que fosse digitado no navegador da internet, para acessar a plataforma do banco.

Ao acessar o site, a golpista disse que seria necessário inserir a chave token do banco, momento em que a funcionária da empresa suspeitou, mas novamente teve confirmação de uma de dados dos correntistas.

A vítima então digitou o código e passou a tentar contato com o gerente do banco, mas sem sucesso. Enquanto isso a golpista disse que o procedimento feito pela funcionária iria carregar na tela do computador, até que a mulher conseguiu falar com o gerente.

O gerente do banco orientou que a vítima tirasse o computador da tomada imediatamente. Posteriormente orientou a mulher acessar a conta bancária. No mesmo momento ela percebeu que havia sido feito um empréstimo no valor de R$ 40 mil, valor que foi utilizado para pagamentos de boletos.

O caso foi registrado como estelionato na 3ª Delegacia de Polícia Civil. A vítima e a gestora da empresa representaram criminalmente contra a golpista.

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