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Capital

Golpistas pagam fiança, são liberados e polícia investiga mais de 500 casos

Estelionatários ofereciam falsas vendas de imóveis e veículos pela internet

Gabriel Neris e Viviane Oliveira | 02/09/2022 10:59
Investigadores dentro de sala onde golpistas atuavam (Foto: Divulgação)
Investigadores dentro de sala onde golpistas atuavam (Foto: Divulgação)

Os três estelionatários presos nesta semana por venda falsa de imóveis e veículos na internet pagaram fiança e já foram liberados pela Justiça. Agora a Polícia Civil investiga cerca de 500 casos que podem estar relacionados e também a participação de mais pessoas envolvidos no golpe.

Foram presos dois jovens, de 19 e 22 anos, e um rapaz, de 29 anos, que seria o líder do trio. Os três pagaram fiança de R$ 600 a R$ 1,2 mil e estão proibidos de manter contatos com as vítimas.

Policiais da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) prenderam dois homens e uma mulher em uma sala de edifício localizado na Rua 15 de Novembro, no Centro de Campo Grande.

O trio e outras pessoas, que ainda não foram identificadas, alugavam salas decoradas de forma luxuosa e anunciavam em rede social veículos e imóveis expostos à venda na internet. Quando os interessados clicavam no anúncio eram direcionados para a atendente via Whatsapp.

Escritório de golpistas funcionava na 15 de Novembro. (Foto: Assessoria Polícia Civil)
Escritório de golpistas funcionava na 15 de Novembro. (Foto: Assessoria Polícia Civil)

Conforme as investigações, quando a vítima aparecia para adquirir o bem comprado, os golpistas falavam que já havia sido vendido, mas poderiam comprar uma carta de crédito e repassar o valor para a vítima, com valor de entrada e parcelas, e que o valor seria pago no máximo em três dias.

Durante a ação, a polícia flagrou mais uma tentativa de golpe. Em depoimento, uma diarista, de 46 anos, afirmou  que viu a ofeta de um GM Corsa, com entrada de R$ 2 mil, com parcelas de R$ 350. Entrou em contato pela internet e foi convidada a ir a sala do prédio onde o grupo atuava.

Ao chegar no local, apresentou documentação e foi pedido para acessar o aplicativo do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), onde estariam R$ 6 mil. A atendente afirmou que tentaria liberar 40% do valor para a entrada do carro. Mas o negócio não foi concretizado com a chegada da polícia.

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