Há um ano, família tenta descobrir quem matou Uilian em acidente
Corpo do pedreiro foi encontrado na Avenida José Barbosa Rodrigues; suspeito ainda não foi encontrado
Há quase um ano, a família de Uilian Fonseca Amaral vive sem saber quem matou o pedreiro em um acidente na Capital e fugiu sem prestar socorro. O corpo foi encontrado na Avenida José Barbosa Rodrigues, no Residencial Búzios, durante a madrugada de fevereiro de 2023. Até o momento o suspeito não foi localizado. No local, não havia câmeras de segurança ou testemunhas. Por volta das 3h10, uma mulher encontrou o corpo de Uilian e acionou a polícia.
A tia, Carla Regina Camelo Izel, de 45 anos, lembra do sobrinho com amor e tristeza, pela maneira que, segundo ela, Uilian foi abandonado para morrer. “Ele sempre foi muito trabalhador e muito cuidadoso com a família. Deixaram meu sobrinho morrer. A pessoa que fez isso deve ter achado que atropelou um cachorro. Será que a família dessa pessoa não tem compaixão?”, questiona.
Até o momento, a polícia alega à família que as investigações estão em andamento, mas não há avanços. “Entendo que por ter sido atropelamento e de madrugada, fica um pouco mais difícil. A última foi que localizaram uma oficina onde tinha câmera de monitoramento, mas não tinha mais as imagens. Não passam nada pra irmã dele que mora em Campo Grande. Só dizem que está em andamento”.
Uilian Fonseca morreu antes de ver a filha completar 16 anos, em abril. Ele estava se organizando para visitar a jovem que mora em Rondônia, região norte do país. Natural de Porto Velho, o profissional da construção civil veio para a capital sul mato-grossense em 2021. A irmã já morava em Campo Grande na época.
“Fica um sentimento de revolta, tristeza e saudade. A gente é uma família muito unida e ele é o primeiro neto, primeiro sobrinho. Ele tem uma filha em Rondônia e iria ver ela no aniversário". Conforme a tia, Uilian estava indo pra casa quando foi atropelado.
"Espero que a pessoa ou alguém próxima veja que ele tem família. Tem pessoas que esperam para que seja esclarecido", finaliza.
A reportagem entrou em contato com a polícia para saber o status da investigação do caso, mas até a publicação desta matéria não obteve retorno.
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