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Capital

Homem que matou vizinho por causa de som alto é condenado a 14 anos de prisão

Maioria dos jurados acatou a tese de homicídio qualificado por motivo fútil e decidiu pela condenação

Adriano Fernandes | 24/10/2018 21:41
Flávio durante a sessão de julgamento nesta quarta-feira. (Foto: Bruna Pasche)
Flávio durante a sessão de julgamento nesta quarta-feira. (Foto: Bruna Pasche)

Flávio Rojas Vieira da Silva, de 26 anos, foi condenado a 14 anos de prisão por ter matado o seu vizinho, Marciano Bispo Fontoura, por causa de som alto, ainda em 2 de dezembro de 2016, por volta das 17h30, na Rua Frei Caneca, no Jardim Noroeste.

Marciano Bispo Fontoura, tinha 32 anos, e foi morto com uma facada no peito por reclamar, diversas vezes, do barulho causado pelo vizinho. Segundo testemunhas, o autor ouvia funk diariamente no último volume e a vítima já havia reclamado da situação.

A maioria dos jurados condenou o acusado por homicídio qualificado por motivo fútil, cuja a pena foi determinada pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos em 14 anos de reclusão em regime fechado. Além do homicídio, Flávio responde a dois processos por violência doméstica, sendo por ameaça e lesão corporal contra a ex-mulher. O autor estava preso desde o dia 14 de agosto do ano passado.

Caso e julgamento 

Durante o julgamento nesta quarta-feira (24) o acusado confessou o crime, mas relatou que na época trabalhava muito e quase não ficava em casa. Ele relembra, que quando mudou para o imóvel fez uma "festona" para comemorar e realmente extrapolou com o volume do som. Nesse dia, o vizinho reclamou da festa. "Yasmim ainda pediu desculpa, mas ele foi super grosso. Não sei o que ele tinha contra mim. Eu só o vi três vezes”, comentou o autor sobre o vizinho.

“Eu não queria matar, mas ele era muito prevalecido, entrava na minha casa e me xingava. Após o crime, Flávio fugiu para Dourados, onde se apresentou junto com um advogado. Ele só foi preso quando veio à cidade responder por uma lesão corporal. Para a promotora Aline Mendes Franco Lopes, tanto Flávio quanto as testemunhas de defesa mentiram no plenário.

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