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Capital

Juiz dá 5 dias para atacadista ceder imagens da queda de funcionário

Fernando da Silva e Souza, de 56 anos, morreu 3 dias após acidente de trabalho no Fort da Presidente Vargas

Adriano Fernandes | 23/03/2022 22:29
Setor atingido pelo fogo no Fort. (foto Paulo Francis)
Setor atingido pelo fogo no Fort. (foto Paulo Francis)

Liminar proferida pela Justiça nesta quarta-feira (23), determinada que o Fort Atacadista apresente as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento na Avenida Presidente Vargas, que possam ter registrado a queda que resultou na morte do trabalhador Fernando da Silva e Souza, de 56 anos.

Na decisão, o juiz Mario Luiz Bezerra Salgueiro da 2ª Vara do Trabalho de Campo Grande, deu prazo de cinco dias para que as imagens sejam disponibilizadas à defesa da família da vítima. A reportagem buscou um posicionamento do Fort Atacadista, via assessoria de imprensa, e aguarda retorno.

Em nota o Fort Atacadista reiterou que vai "colaborar com a justiça e autoridades competentes e que se solidariza com a família do Sr. Fernando da Silva e Souza, funcionário da empresa Radiante Engenharia de Telecomunicações Ltda, que estava a serviço da Embratel na ocasião".

Queda e morte - Fernando era contratado pela empresa terceirizada Radiant, especializada em instalações de rede de internet fibra óptica, e estava prestando serviços na unidade do Fort dias depois da unidade ser atingida por um incêndio. Ele caiu de uma altura de aproximadamente 5 metros, na tarde de segunda-feira (14), e fraturou o crânio.

Souza foi socorrido por uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhado em estado grave para a Santa Casa e teve morte cerebral confirmada três dias depois.

Matéria editada às 11h47 para acréscimo da nota do Fort Atacadista***

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