Juíza mantém na cadeia mãe que confessou ter matado bebê afogada
Gabrieli Paes da Silva, 21, foi presa em flagrante na noite de anteontem quando levou filha já sem vida à UPA
Gabrieli Paes da Silva, a jovem de 21 anos que confessou ter matado a filha, um bebê de 5 meses, afogada, ficará presa por tempo indeterminado. A juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, no plantão desta manhã, decidiu converter a prisão em flagrante em preventiva. Mais detalhes são foram divulgados porque o processo tramita em segredo de Justiça.
A mãe confessou o crime, com uma versão macabra. Falou que no dia em que vacinou a filha, descobriu que ela tinha o "chip da besta" na cabeça e queria tirar isso da criança. A jovem confessou ter matado a criança em uma bica d'água que servia de chuveiro, na casa onde morava com o bebê, na Vila Bandeirantes, na tarde de terça-feira (22).
Na noite do mesmo dia, ela foi com o bebê em um carrinho até a residência de amigas, onde tomaram cerveja. As colegas perceberam que a menininha estava muito quieta e não se mexia. Quando encostaram, perceberam a criança gelada e então, levaram mãe e filha até na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon.
A garotinha já chegou sem vida, às 22h20 no posto de saúde. Segundo profissionais de saúde que a socorreram, a bebê tinha o corpo enrijecido, sinal de que havia morrido há algumas horas.
Também foram constatados sinais de estupro e por isso, a Guarda Municipal e Polícia Militar foram chamadas imediatamente. Segundo a delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente, a bebê tinha o ânus dilacerado e hímen rompido. Em depoimento, Gabrielle não quis falar sobre o estupro, mas contou que levou criança recentemente para consulta, onde um médico teria dito que a bebê tinha fechamento vaginal, que era para passar pomada, mas ela acabou enfiando palitos na vagina da bebê.
O corpo da criança permanece no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) até que alguém da família consiga fazer os trâmites para a liberação.