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Capital

Justiça determina e Maníaco da Cruz será transferido para um hospital

Nícholas Vasconcelos | 03/05/2013 18:27
Justiça mandou que Maníaco da Cruz seja levada hospital da Capital. (Foto: Marcos Ermínio)
Justiça mandou que Maníaco da Cruz seja levada hospital da Capital. (Foto: Marcos Ermínio)

Uma decisão judicial determina que o Dionathan Celestrino, 21 anos, conhecido como Maníaco da Cruz, seja transferido da 7ª DP (Delegacia de Polícia) para um hospital em Campo Grande. O Campo Grande News apurou que o rapaz deve ser transferido para a Santa Casa ou para o hospital Nosso Lar. Nas duas situações, ele deve permanecer internado sob escolta policial.

A determinação existe porque para a Justiça Dionathan não deve ficar detido em um local de segurança pública, mas de saúde já que ele cumpriu medida socioeducativa pelos três assassinatos cometidos em 2008 em Rio Brilhante, quando tinha 17 anos.

O jovem permaneceu internado em uma Unei (Unidade Educacional de Internação) de Ponta Porã, de onde deveria sair em 2011, mas permaneceu no local pela falta de instituição psiquiátrica para recebê-lo. Segundo o Governo do Estado, foram feitas consultas para 23 locais.

Em março, o Maníaco fugiu pela janela da Unei, mas acabou capturado em Horqueta, a cerca de 160 quilômetros da fronteira com Ponta Porã.

Ele foi deportado para o Brasil na segunda-feira (30) e levado para o 2ª DP (Delegacia de Polícia Civil) de Ponta Porã, de onde foi transferido para a Capital.

Nesta quinta-feira (2), Dionathan passou por exames psiquiátricos no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima. Segundo o secretário de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, as avaliações são para avaliar a situação mental do jovem.

Crimes - Dionathan cometeu três assassinatos em Rio Brilhante, deixando as vítimas em posição de crucificação. O primeiro a morrer foi o pedreiro Catalino Gardena, que era alcoólatra. O crime foi em 2 de julho de 2008. A segunda vítima foi a frentista homossexual Letícia Neves de Oliveira, encontrada morta em um túmulo de cemitério, no dia 24 de agosto.

A terceira e última vítima foi Gleice Kelly da Silva, de 13 anos, encontrada morta seminua em uma obra, no dia 3 de outubro. Dionathan foi apreendido no dia 9 de outubro, seis dias após o último assassinato.

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