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Capital

Licitação de R$ 47,9 milhões para tapa-buracos atrai 10 empresas

Comissão de Licitação recebeu propostas e suspendeu andamento de pregão para “análise minuciosa” de documentos

Humberto Marques | 04/07/2018 15:32
Licitação é composta por sete lotes e vai selecionar empresas responsáveis pela manutenção de vias urbanas da Capital. (Foto: Arquivo)
Licitação é composta por sete lotes e vai selecionar empresas responsáveis pela manutenção de vias urbanas da Capital. (Foto: Arquivo)

Realizada na manhã desta quarta-feira (4), a licitação para manutenção de vias públicas –o tapa-buracos– de Campo Grande atraiu representantes de 10 empresas. Após o recebimento das propostas, a Comissão Permanente de Licitação do Paço Municipal e os participantes concordaram em abrir espaço para uma “análise minuciosa” das propostas, cujo serviço foi orçado em R$ 47,9 milhões ao longo de 12 meses.

A concorrência 10/2018 visa a contratar empresas especializadas em “pavimentação para execução de manutenção de pavimento asfáltico, recomposição de capa asfáltica, recomposição da estrutura do pavimento, com fornecimento de materiais” para as sete regiões urbanas da Capital.

Foram credenciadas para participar do certame as empresas Wala Engenharia Ltda., HL Construtora, Arnaldo Santiago ME, Olipol Engenharia Comércio Ltda, Gradual Engenharia e Consultoria, RR Barros Serviços e Construções, Engepar Engenharia e Participações, Diferencial Serviços e Construções, Construtora Alvorada Ltda. e Construtora Rial Ltda.

Os representantes das empresas entregaram envelopes com os documentos de habilitação e as propostas de preços, sendo que apenas os primeiros foram abertos no momento. Na sequência, a comissão apontou que, diante da complexidade da análise dos documentos, decidiu-se suspender os trabalhos para “análise minuciosa”.

O resultado será publicado posteriormente na imprensa oficial –os diários oficiais do município e do Estado–, com os envelopes das propostas permanecendo lacrados.

Montante – A licitação foi dividida em sete lotes, cada um relativo a uma região urbana de Campo Grande. O maior valor é direcionado para o Anhanduizinho, que engloba bairros como o Aero Rancho, Guanandi, Jardim Centro-Oeste e Dom Antônio Barbosa: R$ 10.707.135,14.

Na sequência vem o Centro (R$ 8.692.676,96), Lagoa (bairros como o Tijuca, Coophavila II e União, entre outros; R$ 7.556.452,71), Bandeira (Moreninhas, Tiradentes, Maria Aparecida Pedrossian e Rita Vieira; R$ 6.288.238,53), Imbirussu (Zé Pereira, Jardim Aeroporto, Vila Popular, Vila Sobrinho e Nova Campo Grande, R$ 5.828.039,50), Prosa (Mata do Jacinto, Jardim Noroeste e Novos Estados, entre outros, R$ 4.786.689,82) e Segredo (Nova Lima, José Abrão, Vila Nasser, Seminário e outros; R$ 4.082.318,79).

A nova licitação complementa a que foi convocada em 28 de abril do ano passado e culminou na seleção de quatro empresas para sete lotes, cujos contratos só foram assinados em dezembro de 2017 –depois de análise por parte do TCE (Tribunal de Contas do Estado) suspender o certame.

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