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Capital

Mais de 23 mil animais já foram vacinados contra a raiva pelo CCZ

Centro de Controle de Zoonoses começou vacinação no dia 25 de junho. A meta é vacinar 80% dos cães e gatos da cidade

Izabela Sanchez | 10/07/2018 17:26
Vacinação começou no dia 25 de junho (Divulgação/PMCG)
Vacinação começou no dia 25 de junho (Divulgação/PMCG)

Com a meta de vacinar 80% dos cães da cidade, o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) já vacinou 17.480 cães e 5.787 gatos pela Campanha de Vacinação Antirrábica. O total é de 23.267 animais nas residências, desde o dia 25 de junho. Segundo o CCZ, a população canina da cidade é composta por 160 mil animais e a felina por 40 mil.

O foco no momento é a Região do Imbirussu (Nova Campo Grande, Panamá, Popular, Sto. Amaro, Sto. Antonio e Sobrinho) . A Região Urbana do Segredo, que tem entre os integrantes os bairros Coronel Antonino, José Abrão, Mata do Segredo, Jardim Nasser, Nova Lima e Seminário já recebeu os vacinadores.

Cerca de 17.939 imóveis estavam fechados durante as visitas e 2.287 proprietários não receberam as equipes. O CCZ enfatiza a importância de receber os vacinadores, mas quando a negativa ocorre, as equipes deixam avisos sobre a visita do vacinador, com orientação para procurar o CCZ e o animal receber a vacina.

A vacina é para os cães e felinos com mais de três meses, incluindo cadelas e gatas prenhas ou em lactação. A vacinação é única forma de proteção contra a raiva.

Raiva – A doença é incurável nos animais e fatal em 100% dos casos. A raiva é uma zoonose, ou seja, pode atingir seres humanos. O CCZ enfatiza que a raiva é letal e o vírus pode ser transmitido para os seres humanos a partir da mordida, lambida ou machucados causados por mamíferos contaminados. Já o contato com a pele do animal não oferece riscos.

O último caso de raiva humana no município foi registrado em 1968. Em cães e gatos o último caso ocorreu em 2001, quando o cão adquiriu a doença por meio do contato com um morcego contaminado com o vírus.

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