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Capital

Maníaco da Cruz é internado por tempo indeterminado na Santa Casa

Nyelder Rodrigues e Nícholas Vasconcelos | 03/05/2013 20:55
Justiça mandou que Maníaco da Cruz fosse levado para a Santa Casa (Foto: Marcos Ermínio)
Justiça mandou que Maníaco da Cruz fosse levado para a Santa Casa (Foto: Marcos Ermínio)

Dionathan Celestrino, de 21 anos, conhecido como Maníaco da Cruz, já foi levado para a Santa Casa, onde permanecerá internado por determinação da Justiça de Ponta Porã. Ele estava detido na Capital, na que estava preso na 7ª Delegacia de Polícia.

A transferência aconteceu nesta noite, por volta das 19h, quando uma equipe policial designada pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) foi buscá-lo em um carro descaracterizado, segundo o delegado Natanael Balduíno.

Ele deve ficar no hospital porque, para a Justiça, Dionathan não deve ficar detido em um local de segurança pública, mas de saúde já que ele cumpriu medida socioeducativa pelos três assassinatos cometidos em 2008 em Rio Brilhante, quando tinha 17 anos.

Dionathan permanecerá sob escolta policial na Santa Casa, por período indeterminado, passando por uma bateria de exames psiquiátricos. O jovem permaneceu internado na Unei (Unidade Educacional de Internação) de Ponta Porã, de onde deveria sair em 2011, mas permaneceu no local pela falta de instituição psiquiátrica para recebê-lo.

Em março, o Maníaco fugiu pela janela da Unei, mas acabou capturado em Horqueta, a cerca de 160 quilômetros da fronteira com Ponta Porã. Ele foi deportado para o Brasil na segunda-feira (30) e levado para o 2ª DP (Delegacia de Polícia Civil) de Ponta Porã, de onde foi transferido para a Capital.

Nesta quinta-feira (2), Dionathan passou por exames psiquiátricos no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima. Segundo o secretário de Justiça e Segurança Pública, Wantuir Jacini, as avaliações são para avaliar a situação mental do jovem.

Crimes - Dionathan cometeu três assassinatos em Rio Brilhante, deixando as vítimas em posição de crucificação. O primeiro a morrer foi o pedreiro Catalino Gardena, que era alcoólatra. O crime foi em 2 de julho de 2008. A segunda vítima foi a frentista homossexual Letícia Neves de Oliveira, encontrada morta em um túmulo de cemitério, no dia 24 de agosto.

A terceira e última vítima foi Gleice Kelly da Silva, de 13 anos, encontrada morta seminua em uma obra, no dia 3 de outubro. Dionathan foi apreendido no dia 9 de outubro, seis dias após o último assassinato.

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