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Capital

Membro de quadrilha que furtava casas rompeu tornozeleira para continuar crimes

Dos sete presos pela Derf no último dia 13, apenas um foi liberado por ser réu primário

Lucia Morel | 15/09/2022 19:33
Em abril, cinco integrantes da quadrilha especializada em furtos em condomínios de luxo foram presos por policiais da Derf. (Foto: Divulgaçao/Derf)
Em abril, cinco integrantes da quadrilha especializada em furtos em condomínios de luxo foram presos por policiais da Derf. (Foto: Divulgaçao/Derf)

Beneficiado com uso de tornozeleira eletrônica em maio deste ano, um dos integrantes de quadrilha que furtava casas de luxo em Campo Grande, Rafael Ferreira Fernandes, 27 anos, estava com mandado de prisão em aberto depois de ter rompido o equipamento em 29 de julho, durante a invasão a imóvel no Condomínio Villas Park.

Ele, junto com Solange Ferreira Lima, 47 anos, Luiz Gustavo Brunetto, 24 anos, Valdeir Pereira de Moraes, 27 anos e Bruno Norberto Artur, 21 anos foram presos em 28 de abril pelo mesmo crime: furto qualificado.

No último dia 13, além destes, também foi detida a esposa de Rafael, Leandra Lima Brunetto, 21 anos e um rapaz de 20 anos, que auxiliou Rafael em outro furto, em 10 de setembro e que foi o único do grupo a ser solto. Todos os demais cumprem prisão preventiva conforme mandados de prisão expedidos pela 4ª Vara Criminal de Campo Grande.

Os mandados foram assinados pela juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna no dia 5 de setembro e cumpridos em 13 de setembro. No dia 10, Rafael e o outro rapaz – liberado da preventiva por ser réu primário – foram flagrados e identificados por câmeras de segurança em tentativa de furto a casa no bairro Antônio Vendas. Eles também foram presos dia 13.

Rafael já tinha mandado de prisão em aberto depois de ter rompido a tornozeleira em furto no Condomínio Villas Park.

Caso - O mesmo grupo já havia sido preso em abril deste ano pelo mesmo tipo de crime – furto em casas de bairro nobres -, mas foram beneficiados com medidas cautelares ou liberados por não terem antecedentes criminais. Rafael e Bruno foram liberados mediante monitoramento eletrônico e Solange teve prisão convertida em domiciliar. Na época, os dois mantidos presos foram Luiz Gustavo e Valdeir foram mantidos presos.

Em apenas um dos crimes, a quadrilha faturou R$ 500 mil. E recentemente, ostentavam nas redes sociais o que desfrutavam com a venda dos bens furtados e segundo a polícia, eles vinham "usufruindo de bens, viagens, veículos e objetos de marcas renomadas, sendo tudo fruto do dinheiro arrecadado com a venda dos bens subtraídos das residências das vítimas".

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