Menina confirma à polícia que idoso baleado pelo pai a estuprou
Jhonatan da Silva Ferreira fugiu após o crime e é procurado pelo GOI e Polícia Militar
Menina de 4 anos revelou para a polícia que foi estuprada pelo idoso, de 66 anos, baleado e esfaqueado na manhã desta quarta-feira (2), na Rua Dilce Azevedo Chaves, no Bairro Vivendas do Parque, em Campo Grande. O suspeito do crime foi identificado como Jhonatan da Silva Ferreira, pai da criança.
Conforme apurou o Campo Grande News, Jhonatan invadiu a casa da vítima, após a menina revelar os abusos sexuais praticados pelo idoso.
Os tiros disparados por Jhonatan atingiram a região da clavícula da vítima. O idoso ainda sofreu ferimentos no tórax e abdômen, causados por golpes de faca. Além disso, tinha sinais de espancamento. O Corpo de Bombeiros foi acionado e o homem recebeu atendimento na cadeira do quintal de sua casa.
Apesar da gravidade dos ferimentos, a vítima foi socorrida consciente e orientada. Para os bombeiros, ele revelou que está sendo acusado de abuso sexual e conhece o autor dos fatos, mas não deu mais detalhes. O idoso foi encaminhado em estado grave para a Santa Casa.
Equipes do GOI (Grupo de Operações e Investigações) e da PM (Polícia Militar) fazem diligências para tentar encontrar Jhonatan, que fugiu com as armas utilizadas no crime.
Estupro - Moradores da região onde o crime ocorreu contaram que existe um boato de que o idoso estava assediando as crianças do bairro. Inclusive, além da menina que relatou o abuso ao pai, foi identificada outra vítima da mesma idade, de 4 anos, moradora da região. A mãe dessa segunda vítima estava bastante chorosa no local. Ela disse que não tinha conhecimento dos fatos e que não percebeu nada.
A titular da 4ª Delegacia de Polícia Civil da Capital, Sueili Araújo, orientou que as mães das crianças procurem a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente) para que a denúncia de estupro seja apurada.
A esposa do idoso baleado, mulher de 51 anos, estava no posto de saúde e foi avisada por moradores da região sobre o crime. Abalada, ela conversou com a polícia e disse que tem conhecimento dos boatos de abusos, mas não sabe se é verdade.
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