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Capital

Morador de rua é agredido e morto em frente a centro de atendimento

Homem de 48 anos foi agredido com barras de ferro e suspeito foi preso ainda no local

Por Dayene Paz | 24/11/2023 06:30
Corpo da vítima coberto na calçada e marcas de sangue. (Foto: Direto das Ruas)
Corpo da vítima coberto na calçada e marcas de sangue. (Foto: Direto das Ruas)

Discussão na calçada da Rua Joel Dibo, no Centro de Campo Grande, terminou com Antônio Marcos Vilela, de 48 anos, assassinado a golpes de barra de ferro, na madrugada desta sexta-feira (24). O suspeito, Alex Júnior Moreira Salazar, de 21 anos, foi preso em flagrante.

O crime ocorreu em frente ao Centro Pop (Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua), onde muitas pessoas - em sua maior parte usuários de entorpecente e bebidas alcoólicas - ficam aglomeradas.

Pouco antes do homicídio, foram feitas diversas abordagens naquela região. "Inclusive a Força Tática do 1º Batalhão da PM prendeu um foragido e a Guarda Civil Metropolitana também efetuou várias diligências por ali", explicou o tenente coronel da Polícia Militar, Anderson Avelar.

Logo que a equipe da guarda saiu do local, aconteceu uma briga entre Antônio e Alex. O motivo, segundo o suspeito, foi pelo fato de a vítima ficar "tirando sarro" dele e dos amigos. Alex, então, pegou uma barra de ferro e desferiu várias vezes contra a cabeça de Antônio.

Um guarda civil metropolitano, que faz a segurança do Centro Pop, viu o momento em que a namorada do suspeito tentava contê-lo e chamou a viatura que havia recém-deixado o local. Policiais militares do 1º Batalhão também prestaram apoio e prenderam Alex.

O Corpo de Bombeiros esteve no local, mas Antônio não resistiu e morreu.

Recorrente - Avelar ressalta que brigas envolvendo usuários de entorpecente são recorrentes no local e difíceis de evitar mesmo com policiamento intenso na região. "Eles usam de qualquer meio que tem para efetuar agressão. Vale lembrar que se não estiverem cometendo nenhum delito, o direito de ir e vir permite que permaneçam ali. A Polícia Militar e a Guarda não tem como tirá-los à força. A gente faz abordagem e, caso tenha mandado de prisão ou ato ilícito, conduzimos para a delegacia", explica.

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