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Capital

Moradora de rua pode ter sido morta a tiro por dívida de droga, diz delegada

Moradora foi atingida por tiro na nádega, socorrida, mas não resistiu e morreu

Dayene Paz, Bruna Marques e Mariely Barros | 15/12/2022 08:42
Marcas de sangue no local do homicídio. (Foto: Henrique Kawaminami)
Marcas de sangue no local do homicídio. (Foto: Henrique Kawaminami)

O homicídio que teve como vítima uma moradora de rua, na noite desta quarta-feira (14), no Bairro Universitário, em Campo Grande, pode ter sido motivado por dívida de drogas, de acordo com a delegada Thais Duarte. É a principal linha de investigação, contudo, a hipótese de feminicídio não é descartada. A vítima, de aproximadamente 40 anos, ainda não foi identificada.

A delegada explicou que a vítima estava em local ermo, acompanhada de outro morador de rua que conheceu há três dias. Ele a chamava de "Joice". "Tinham acabado de usar entorpecentes e estavam sob efeito de drogas", disse Duarte.

Local onde a vítima estava com outro morador de rua. (Foto: Henrique Kawaminami)
Local onde a vítima estava com outro morador de rua. (Foto: Henrique Kawaminami)

À polícia, ainda assustado, o morador de rua contou que um carro passou e o atirador realizou um disparo, não atingindo ninguém. Em uma segunda tentativa, atingiu a vítima na nádega. "Segundo esse morador de rua, era um carro branco", revelou a delegada.

Morador do bairro, que pediu para não ter o nome divulgado por medo, contou que ouviu três tiros. “Ouvi três pipocos de casa, mas só saí quando vi os camburões da polícia. Nesse mato do lado da casa que eu cuido entra muitos moradores de rua", afirmou ao Campo Grande News. 

A mulher foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não resistiu e chegou ao hospital em óbito.

Ainda, de acordo com a polícia, a pessoa que chamou a Polícia Militar falou que pode ter sido um ex-namorado dela. Por esse motivo, a polícia não descartou hipótese de feminicídio. O morador que estava com a vítima possui passagens pela polícia por crimes patrimoniais, o que também pode ser uma das linhas de investigação.

Agora, o trabalho da polícia é para identificar a mulher e tentar localizar familiares. Por enquanto, o boletim de ocorrência foi registrado como homicídio na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

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