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Capital

Moradores protestam por falta de infraestrutura nas Vilas Bordon e Romana

Pavimentação, drenagem e esgoto são algumas das reivindicações de quem mora no extremo oeste de Campo Grande

Gabriel Neris e Tainá Jara | 28/02/2020 18:27
Moradores precisam fugir do mato alto e da lama (Foto: Paulo Francis)
Moradores precisam fugir do mato alto e da lama (Foto: Paulo Francis)

Moradores das Vilas Bordon e Romana, na região oeste de Campo Grande, cobram falta de infraestrutura, como asfalto e drenagem, em praticamente todas as ruas.

O presidente da Vila Romana, Marcos José dos Santos, afirma que falta “principalmente pavimentação, drenagem e esgoto” e que os moradores sofrem com a chuva com o bairro em declive. “A força da água forma valetas. Passa patrola, mas chove e volta tudo”, reclama.

Ele afirma que os moradores foram avisados pela Viação Campo Grande de que as linhas de ônibus 409 e 413 não passarão mais pelos bairros devido à condição das ruas, e que os moradores precisarão ir até a Avenida Duque de Caxias.

Os moradores também pedem limpeza da área pública. Em frente aos pontos de ônibus há mato alto. “Estamos desassistidos”, reclama Marcos José.

Moradores pedem infraestrutura no extremo oeste de Campo Grande (Foto: Paulo Francis)
Moradores pedem infraestrutura no extremo oeste de Campo Grande (Foto: Paulo Francis)

O vendedor Wanderley Teixeira, de 44 anos, conta que mora há 15 anos no local e chegou a cair diversas vezes na rua por conta das pedras e buracos. Também reclama que é preciso andar muito para pegar ônibus, que costumam “demorar muito” para passar.

Valdirene Alves Fernandes, de 40 anos, conta que mora em uma residência no fim de uma das ruas, já na beira do córrego, e que a casa onde mora quase foi levada com as chuvas recentes.

A dona de casa Daiane da Costa Fernandes, de 28 anos, mora no local com quatro filhos e uma neta. Ela diz que sua maior dificuldade é se locomover no bairro com carrinho de bebê. “Temos que passar no meio do mato. Não tem iluminação, a gente fica com medo de ser assaltada”, reclama.

Ivana Amorim, de 40 anos, também dona de casa, conta que na rua onde mora um veículo “virou de cabeça para baixo” devido as valas. “Nós mesmo temos que tapar os buracos. Qualquer chuva eles voltam”.

O Campo Grande News procurou a Prefeitura de Campo Grande e o Consórcio Guaicurus, responsável pelo serviço de transporte coletivo, mas não houve resposta até a publicação desta matéria.

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