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Capital

Mulher nega vender carne podre e diz que denúncia saiu de escola

Comerciante de 27 anos pagou fiança no valor de R$ 7.060 e vai responder em liberdade

Por Viviane Oliveira | 15/03/2024 12:15
Cortes foram apreendidos pelas equipes de Vigilância Sanitária e policiais civis (Foto: reproudção)
Cortes foram apreendidos pelas equipes de Vigilância Sanitária e policiais civis (Foto: reproudção)

A Justiça determinou liberdade provisória para a mulher de 27 anos, presa em flagrante por comercializar carne imprópria para consumo, de abate clandestino sem higiene. No mercado, na Vila Margarida, em Campo Grande, foram apreendidos 671 quilos de carne e 294 ovos.

Na audiência de custódia, realizada na manhã desta sexta-feira (15), o juiz Eduardo Eugênio Siravegna Júnior determinou fiança em R$ 7.060 mil. O valor já foi pago. A mulher também foi proibida de comercializar em seu estabelecimento comercial produtos sem conformidade com a legislação.

No momento do flagrante, conforme equipe policial, a carne foi encontrada em local totalmente insalubre, no chão e sem qualquer proteção para evitar o contato. Na parte dos fundos do mercado funciona empresa vencedora de licitação para fornecer alimentos para escolas estaduais da Capital. A reportagem entrou em contato com a SED (Secretaria Estadual de Educação) e aguarda retorno.

O dono, de 45 anos, dessa empresa foi levado à delegacia para prestar esclarecimento. O mercado ainda continua no nome dele, conforme o Rodesim (Rede Nacional pra a Simplificação do Registro e da Legalizada de Empresas e Negócios), do Governo Federal.

Registro - Segundo a mulher, autuada por crime contra a relação de consumo, a carne localizada pelos fiscais pertencia a empresa prestadora de serviço público, que comprou há 5 meses. Ela acredita que a denúncia pode ter sido feita de alguma escola, porque o proprietário já foi acusado de vender linguiça estragada.

No momento da fiscalização estava ocorrendo a desossa de carne, segundo o veterinário da Vigilância Sanitária, em local sem as devidas condições de higiene para a manipulação do alimento. Os policiais constataram que o mercado e a empresa dos fundos não tinham nenhuma liberação sanitária para funcionamento.

O responsável pela empresa foi levado para a delegacia, conforme o delegado da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo, Reginaldo Salomão, ele será incluído no inquérito como suspeito. Toda a carne foi inutilizada pela Vigilância Sanitária devido às condições que estavam.

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