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Na abertura da Quaresma, pedido é de orações pelos povos da Rússia e Ucrânia

Início da celebração que antecede a Páscoa lembra conflito e mantém imposição das Cinzas à distância

Silvia Frias e Bruna Marques | 02/03/2022 07:28
Imposição das Cinzas na 1ª missa do dia na Igreja Perpétuo Socorro. (Foto: Henrique Kawaminami)
Imposição das Cinzas na 1ª missa do dia na Igreja Perpétuo Socorro. (Foto: Henrique Kawaminami)

Pelo menos 500 fiéis da Igreja Nossa Senhora Perpétuo Socorro participaram da 1ª missa da celebração desta Quarta-feira de Cinzas, em Campo Grande. Este ano, o pedido é que as orações sejam direcionadas aos povos envolvidos no conflito envolvendo Rússia e Ucrânia.

Esta foi a 1ª das 3 missas previstas para o dia, segundo explicou o padre Reginaldo Padilha, reitor do Santuário do Perpétuo Socorro. As outras estão marcadas para às 12h e 21h. Durante todo o dia, também estão previstas novenas regulares da quarta-feira, totalizando 18 celebrações.

Fiéis na Igreja Perpétuo Socorro, esta manhã (Foto: Henrique Kawaminami)
Fiéis na Igreja Perpétuo Socorro, esta manhã (Foto: Henrique Kawaminami)

A Quarta-Feira de Cinzas marca a abertura da Quaresma, período de 46 dias que antecede a comemoração da Páscoa. O dia é entendido pela Igreja Católica como o início de período de devoção marcado por orações e jejuns, como parte da penitência que todo cristão deve realizar, segundo os princípios da Igreja Católica.

“A igreja pede que as pessoas tenham sensibilidade de observar três dimensões: a caridade, a oração e o jejum”, explicou o padre. Este ano, diz que há pedido especial do Papa Francisco de oração ao recém-deflagrado conflito no Leste Europeu.

“Também temos que olhar para nossas fragilidades, para sermos pessoas melhores, preparando o coração nos próximos 40 dias até a Páscoa, a maior celebração do nosso mistério de fé, ressurreição”, disse o padre.

Por conta da pandemia, a imposição das Cinzas ainda não será feita com o toque e marcação da cruz na testa dos fiéis, sendo jogada sobre a cabeça. “Todo cuidado ainda é pouco”. As cinzas são feitas a partir das folhas do Domingo de Ramos do ano passado.

Márcio Ajala participa há 50 anos da celebração. (Foto: Henrique Kawaminami)
Márcio Ajala participa há 50 anos da celebração. (Foto: Henrique Kawaminami)

Entre os fiéis, está o policial aposentado Márcio Ângelo Ajala, 60 anos, que há 50, participa da celebração sendo devoto de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. “Para mim, significa reestruturação de mudança de pensamento”, disse.

“Não precisa se abster das coisas que gosta para ter mudança, aqui é momento de refletir, mudar suas atitudes e seu comportamento”, avaliou Ajala.

O farmacêutico, Paulo Roberto, 49 anos, diz que sai renovado das celebrações. “Significa encontro com Deus, só coisas boas acontecem, a gente tem mais paz espiritual.”

Momento de oração de fiel durante a missa das Cinzas. (Foto: Henrique Kawaminami)
Momento de oração de fiel durante a missa das Cinzas. (Foto: Henrique Kawaminami)


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