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Capital

Na véspera da volta às aulas, escola é invadida e danificada por vândalo

Apesar de ato de vandalismo, crime não atrapalhou o retorno das atividades na instituição de ensino

Por Bruna Marques e Antonio Bispo | 20/08/2024 07:50
Movimentação na Escola Municipal Professor José de Souza, na manhã desta terça-feira (20) (Foto: Henrique Kawaminami)
Movimentação na Escola Municipal Professor José de Souza, na manhã desta terça-feira (20) (Foto: Henrique Kawaminami)

Na véspera da volta às aulas, após as férias escolares, a Escola Municipal Professor José de Souza foi invadida por um vândalo. O crime ocorreu no final da tarde de domingo, no Núcleo Habitacional Buriti, em Campo Grande, mas foi registrado nesta segunda-feira (19).

De acordo com o boletim de ocorrência registrado na 6ª Delegacia de Polícia Civil, do Bairro Tijuca, o diretor da escola informou que ficou sabendo dos fatos através da equipe de limpeza da unidade.

Os funcionários chegaram para trabalhar ontem e encontraram vidros da janela da sala de arquivos quebrados. Além disso, o vândalo jogou tintas nas paredes e no chão e ateou fogo com saco de estopa e thinner no palco e na parede de uma sala.

Questionado pela polícia se o local é vigiado por segurança patrimonial, o diretor disse que sim, mas que o profissional atua em dias intercalados. O crime foi registrado como dano qualificado.

Apesar do ato de vandalismo ocorrer em data anterior da volta às aulas, as atividades não foram prejudicadas. Hoje os alunos retornaram à escola após o período de férias.

A autônoma Ana Gabriele, 29 anos, mãe de uma menina de 9 anos, que está no 3º ano do ensino fundamental, relatou que no período em que a unidade passava por reforma e teve a volta às aulas adiadas, nenhuma atividade remota foi passada para a criança.

“Desde as férias, hoje foi primeiro dia de aula e nesse meio tempo não houve nenhum tipo de atividade online passada. Eles falaram que vão dar material online no dia 23 para compensar a falta desses dias que não teve aula, mas isso não compensa uma aula presencial, é muito diferente”, afirmou.

Como é autônoma e trabalha em casa, Ana Gabriele não teve problema em relação aos cuidados com a filha. “Mas acredito que outros pais tenham sofrido um pouco. Ela sempre estudou aqui, mas pretendo mudar ela de escola no ano que vem. Já houve outros problemas”, finalizou sem informar quais foram os incidentes que ocorreram na escola.

O Campo Grande News entrou em contato com a Semed (Secretaria Municipal de Educação) através do e-mail para saber sobre o ato de vandalismo na escola, mas até a publicação da reportagem não teve resposta. O espaço segue aberto para futuro posicionamento.

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