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Capital

Negociação entre governo e Polícia Civil permanece estagnada

Jéssica Benitez | 15/05/2013 11:19
André avisa que proposta a policiais civis permanece a mesma (Foto: Marcos Ermínio)
André avisa que proposta a policiais civis permanece a mesma (Foto: Marcos Ermínio)

A negociação entre Policiais Civis e o governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), acerca do reajuste salarial dos servidores permanece sem progredir. Conforme o chefe do Executivo Estadual a proposta por parte do governo continua sendo 7, 8 e 12% e deve permanecer assim até sexta-feira (18), data escolhida pelos policiais para a classe entrar em greve.

André explicou, ainda, que dentro da proposta está uma promoção de cerca de 150 servidores DAP, visando aposentadoria com maior salário a eles. Além disso, o governador destacou ter estendido a etapa alimentação a todos os 1.500 funcionários e se comprometeu em aumentar o efetivo.

“Vou ampliar o quadro para que eles possam ter promoção”, disse após evento de entrega de prêmios aos melhores alunos da Rede Estadual de Ensino. Na avaliação de André, caso a categoria não aceite o que lhes foi proposto, eles perderão quatro benefícios e terão de esperar o ano que vem para poder renegociar novamente.

“Eles não perdem só de 7% para 5%, eles perdem quatro benefícios além dos 2% sendo que não tem negociação bienal aí ano que vem eles brigam comigo de novo, discutem comigo educadamente”, finalizou o governador.

O conjunto de benefícios da proposto do Governo eleva de R$ 2.361,21 para R$ 3.031,80 o piso da categoria. Caso não haja acordo, o Executivo encaminhará à Assembleia Legislativa projeto com apenas 5% de aumento dos vencimentos.

Na possibilidade de a greve se concretizar, 70% do efetivo ficará de braços cruzados, o que representa pouco mais de 900 profissionais, entre investigadores, escrivães e agentes de polícia científica. Ao todo, são 1,3 mil profissionais em todo Estado. Também há a orientação para que policiais não utilizem viaturas em estado precário.

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