Nem chuva intimida trabalhadores que fazem protesto em frente ao Fórum
Na tarde desta quarta-feira (21), aos menos 20 pessoas estavam no local e disseram que continuarão no esquema de revezamento para manter gente ali por 24 horas
Nem a chuva desta quarta-feira (21) intimidou os profissionais contratados pela Omep (Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar) e Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária) que estão acampados em frente ao Fórum na Capital.
“Não vamos sair. Queremos sensibilizar as autoridades para que tenhamos nossos direitos assegurados. Acabamos de trazer mais lona e barracas”, disse a assistente social, Alessandra da Silva, 32 anos, contrata pela Omep e que há dez anos atuava na Residência Inclusiva.
A também assistente social, contratada pela Omep, Giany da Costa, 40 anos, disse que atuava no Centro de Referência para a População em Situação de Rua há dois anos e seis meses. “Nosso direito está na Constituição. É um absurdo o que está ocorrendo com a gente”.
Na avaliação dos manifestantes o momento em que tudo o ocorreu torna a situação ainda mais dolorida. “ Além de desempregados, nos sentimos humilhados com tudo isso. Principalmente porque estamos há alguns dias do Natal”, disse a assistente social Diony Basílio, 28 anos. Essa também é a indignação da cozinheira Ceciliana Maria Coelho, 34 anos, que atuava na Residência Inclusiva e era contratada pela Seleta há cinco anos.
O rompimento dos convênios e a consequente demissão foi ordem da Justiça, depois da descoberta de uma série de ilegalidades, como funcionários fantasmas mantidos pela verba pública municipal dos convênios.