Nem tornozeleira eletrônica impede traficante de continuar vendendo drogas
Polícia prendeu cinco pessoas por tráfico de drogas. Um deles estava usando tornozeleira eletrônica.
Policiais da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) fizeram a prisão de cinco pessoas por tráfico de drogas, em três bairros de Campo Grande. Um deles inclusive estava usando tornozeleira eletrônica na hora da abordagem. A operação foi feita após receber denúncias anônimas.
A apresentação dos presos foi feito nesta manhã (25), na sede da Denar. O delegado Hoffman D'Avila Cândido de Souza relatou que as prisões ocorreram em três bairros diferentes. Na primeira ação que ocorreu ontem (24), os policiais prenderam João Victor e Alex em uma casa no bairro Dom Antônio.
No local tinha maconha e pasta base de cocaína. Eles ainda tentaram enterrar a droga no quintal, inclusive houve ainda uma tentativa de fuga. Segundo o delegado, os dois (Victor e Alex) já são conhecidos pela polícia pela atividade de tráfico de drogas.
A segunda ação ocorreu no bairro Mata do Jacinto, onde foram presos Gilberto e Hudson, sendo que este estava usando tornozeleira eletrônica, justamente porque responde outro crime por tráfico. No local tinha pasta base de cocaína, um abalança de precisão, além de R$ 3 mil reais.
“Infelizmente é comum o traficante ao deixar a prisão, ser reincidente neste tipo de crime, a casa (Mata do Jacinto) funcionava como boca de fumo”, disse o delegado. Na residência ainda tinha um usuário de droga, que era motorista de aplicativo, que foi levado para prestar depoimento.
Corrupção de menores – A terceira ação da polícia ocorreu no bairro Perpétuo Socorro, onde foi preso João Paulo, de 19 anos. No local havia 15 pinos de cocaína e este material também era vendido por adolescente. Por esta razão, João Paulo vai responder por tráfico de drogas e corrupção de menores.
O delegado explicou que o adolescente foi ouvido na delegacia e depois liberado. Ele explicou que este procedimento foi definido em súmula pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A decisão é que os menores de idade serão liberados quando o crime não tiver violência ou ameaça.