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Capital

Operação com 60 PMs faz varredura em hotéis e revista moradores de rua

Quinta fase da Operação Laburu volta ao entorno da antiga rodoviária em busca de fornecedores de drogas

Izabela Sanchez e Kerolyn Araújo | 24/10/2019 09:33
Momento de revista no entorno da antiga rodoviária em Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)
Momento de revista no entorno da antiga rodoviária em Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

Nova fase da Operação Laburu, da Polícia Militar, coloca, na manhã desta quinta-feira (24), 60 policiais nas ruas do bairro Amambai, região da antiga rodoviária, em busca de traficantes de drogas. 

Sem mandado de busca e apreensão, verificam, então, irregularidades nas documentações, a exemplo de alvarás, que podem levar à identificação de hóspedes que sejam parte do esquema de tráfico na região.

Na 5ª fase deflagrada pelo 1º Batalhão da PM de Campo Grande, equipes também revistam novamente hotéis da região que muitas vezes compram produtos furtados por moradores de rua para trocar por drogas.

Ainda assim, além dos hotéis, viram alvo de revista os dependentes químicos e as pessoas em situação de rua. Sem equipes da SAS (Secretaria de Assistência Social) da Prefeitura, a ação mobiliza, além da PM, equipe do Choque – com dois cães farejadores -, vigilância sanitária e Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano).

Semadur é uma das autarquias que participam da ação (Foto: Marcos Maluf)
Semadur é uma das autarquias que participam da ação (Foto: Marcos Maluf)
Policial militar revista homem na antiga rodoviária (Foto: Marcos Maluf)
Policial militar revista homem na antiga rodoviária (Foto: Marcos Maluf)

Hoteis – Nesta manhã, três hotéis são alvo de fiscalização: Chaparro, Prainha e Renascer. O primeiro é o único onde, apesar da ausência de mandado, ocorrem buscas. Isso porque o local não apresentou lista de hóspedes. Os dois últimos, Prainha e Renascer, não apresentaram alvarás exigidos para funcionamento.

Tenente Coronel e comandante do 1º Batalhão da PM, Claudenir de Melo Domingos afirma que o objetivo é fazer “varredura na área”. A PM acredita que muitos desses locais de hospedagem já não servem ao objetivo que aparentam e funcionam, na verdade, como ponto de encontro para venda de drogas.

“É um local que todo mundo conhece por ser local de venda de drogas”, comentou. O objetivo, citou, é buscar não só “pequenos traficantes”, mas tentar identificar traficantes maiores que se hospedem nesses locais.

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