Pai de menino morto na Colônia diz que estrutura tinha várias rachaduras
A estrutura do bangalô onde estava a família do menino Vittor Heduardo Benites Tsalikis, 12 anos, morto esmagado por muro que desabou, apresentava várias rachaduras. A informação consta no boletim de ocorrência registrado por André Luiz Tsalikis, 36 anos, pai do garoto.
O acidente ocorreu por volta das 19h30 da última quinta-feira (24), na Colônia de Férias da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, que fica na BR-163, saída para São Paulo. O garoto chegou a ser socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) e levado para Santa Casa, mas morreu durante cirurgia.
Conforme registro policial, a vítima foi tentar pegar uma toalha no muro, que ficava dentro do quiosque para separar o banheiro de outro cômodo, quando a parede cedeu e caiu sobre a criança.
O pai relatou que o local onde estava com a família apresentava diversas rachaduras nas paredes. O caso foi registrado como morte a esclarecer e será investigado pela 5ª Delegacia de Polícia Civil.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Associação Comercial, que informou que ainda não tem conhecimento dessa questão, mas vai apurar a informação.
Sem luto - Apesar da tragédia envolvendo o menino Vittor, o clube funcionou normalmente nesta quinta-feira (25). No local, o fluxo de veículos e de pessoas que entravam e saíam do local era normal. Na portaria, os seguranças se recusaram a passar qualquer informação sobre o caso e se o clube passou por alguma pericia ou inspeção para evitar outros acidentes.