Pane no carro antecedeu acidente com morte na BR-262

Pane mecânica em carro foi o que provocou a morte de Juana Del Carmen Oporto Gomez dos Santos, 43 anos, na tarde de domingo (17). A mulher estava internada na Santa Casa desde o final da tarde de sábado, quando o veículo em que ela e a nora estavam foi atingido por uma camionete na BR-262, próximo à entrada do Bairro Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande.

Na manhã desta segunda-feira (18), a reportagem conversou com o marido e o filho de Juana, no Cemitério Memorial Park, onde ela está sendo velada.

O filho da vítima, Welerson Roberto, 27 anos, revelou a mãe e a esposa trabalhavam em uma casa de família em um condomínio que fica na BR-262, saída para Três Lagoas. Juana era cozinheira na residência e a sua mulher babá.

No dia do acidente, as duas voltavam para casa no final da tarde, quando o carro Chevrolet Vectra, que a esposa, 24 anos, dirigia começou a apresentar problema mecânico e falhou na rodovia. A mulher foi entrar em um posto de gasolina que fica próximo ao local, momento em que teve o veículo atingido por uma camionete.

“O carro começou a engasgar, minha esposa estava dirigindo e resolveu entrar no posto. Na camionete tinha uma família que vinha de São Paulo. Eles pararam para prestar socorro, mas não tiveram ferimentos graves”, disse o rapaz.

Após a colisão, a nora de Juana foi quem ligou para o marido e informou o que havia acontecido. Welerson lembra que no caminho para o local do acidente, ligou novamente para a esposa, mas ela havia desmaiado e a ligação foi atendida por uma mulher que parou para prestar socorro.

“Essa mulher falou ‘sua esposa sofreu um acidente de carro aqui na BR-262’, eu fiquei tão atordoado que não sei nem como cheguei lá”, revelou.

Amélio Roberto dos Santos, 49 anos, esposo da vítima, informou que a Juana foi socorrida consciente e orientada no dia do acidente, mas no fim de semana o quadro clínico mudou e ela morreu.

“Ela teve um rompimento na região da bexiga, teve uma piora de repente no fim de semana e no domingo não resistiu e acabou morrendo”, disse o homem que trabalha como polidor automotivo.

Além de Welerson e do marido, Juana deixou também um filho de 14 anos. Com saudade da esposa, Amélio disse: “Foi uma fatalidade, agora eu fico aqui sozinho, com o meu filho. Agora o sentimento é de tristeza. A gente nunca sai de casa esperando que isso fosse acontecer”, concluiu.

A nora de Juana não sofreu ferimentos graves e esteve presente no velório. Welerson disse que a esposa está “muito abalada psicologicamente”.

O velório que começou 8h desta segunda-feira vai até 14h30, horário em que Juana será sepultada.

Acidente – Juana morreu na tarde de domingo (17), na Santa Casa de Campo Grande, depois de acidente de trânsito no fim da tarde de sábado na BR-262, próximo à entrada do bairro Maria Aparecida Pedrossian. Ela era uma das duas ocupantes de veículo Vectra e estava sentada no banco do passageiro, quando o veículo foi atingido por caminhonete Toyota Hilux. Ela foi socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu.

Na camionete haviam três ocupantes, que foram atendidos pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não tiveram ferimentos graves.

O Corpo de Bombeiros teve que desencarcerar as ocupantes do Vectra que ficaram presas às ferragens e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) também atendeu a ocorrência. Conforme o boletim de ocorrência, o carro onde estava Juana Santos era conduzido no sentido a Ribas do Rio Pardo quando fez conversão à esquerda para entrar em posto de gasolina, sendo atingido em cheio pela caminhonete.

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