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Capital

Para ajudar comércio, toque de recolher muda amanhã e segue até domingo após 22h

Setor dos restaurantes está otimista, enquanto Câmara de Lojistas pede mudança permanente

Marta Ferreira | 04/05/2021 13:10
Manequins em frente a loja em Campo Grande, onde comércio pode abrir até mais tarde de quarta a domingo do Dia das Mães. (Foto: Paulo Francis)
Manequins em frente a loja em Campo Grande, onde comércio pode abrir até mais tarde de quarta a domingo do Dia das Mães. (Foto: Paulo Francis)

Começa a valer amanhã o horário diferenciado para o toque de recolher em Campo Grande, que passa a ser das 22h às 5h, e não mais a partir das 21h, como está vigorando até hoje. A medida atende a pedido do empresariado, notadamente comércio e setor da alimentação, para tentar assegurar as vendas do Dia das Mães, a segunda melhor data do ano.

Pelas regras definidas, o horário limite para abertura do comércio e para estar nas ruas sem ser trabalhador essencial vai ser ampliado de amanhâ até domingo. Na segunda-feira (10), volta a valer o toque de recolher das 21h às 5h.

A medida foi estabelecida na semana passada, quando foi divulgado o mapa de risco para contágio pela covid-19, elaborado como parte do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia), que avalia as condições das cidades em relação à pandemia de coronavírus.

Para os representantes dos lojistas, a ampliação do horário para abertura é um alento.

“Para nós é a melhor data do ano junto com Dia dos Namorados”, afirma Juliano Wertheimer, presidente da Abrasel (Associação dos Bares e Restaurantes) em Mato Grosso do Sul, ao falar do espírito para a data. Segundo ele, o clima é otimismo.

O dirigente afirma que a “flexibilização de quarta a domingo, com certeza colabora pra preservação de empregos”.

 Na descrição de Wertheimer, as empresas estão “de braços abertos” para receber a clientela. Assegura que haverá respeito aos protocolos de segurança.

Queremos mais – Presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, defende que além desses próximos dias de horário ampliado para funcionamento, o toque de recolher precisa ser revisto.

“Até porque todos aqueles que trabalham no período noturno estão com uma série de dificuldades, até para sua própria sustentabilidade”, justifica.

Adelaido Vila afirma que não há comprovação cientifica de que “uma hora, ou duas horas a mais” pode impactar na ocupação de leitos para pacientes críticos, a grande preocupação das autoridades.

“Está na hora de o varejo poder voltar a garantir o seu sustento”, apela.

Para permitir que o toque de recolher seja estendido a parir das 22h, Campo Grande foi colocada nesse período em bandeira laranja pelo Prosseguir, a terceira na linha de severa. Após o Dia das Mães, Campo Grande volta para bandeira vermelha, com toque de recolher das 21h às 5h entre os dias 10 e 12 de maio, quando o Prosseguir irá atualizar o mapa situacional da covid-19 em Mato Grosso do Sul.

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