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Capital

Para demonstrar publicamente fé em Nossa Senhora, fiéis caminham 5 km

Procissão para homenagear a padroeira do Brasil já virou tradição nas comunidades palotinas

Ricardo Campos Jr. e Mirian Machado | 12/10/2018 09:11
Fiéis partem do santuário São Judas Tadeu rumo ao Centro de Formação São Vicente Palloti (Foto: Henrique Kawaminami)
Fiéis partem do santuário São Judas Tadeu rumo ao Centro de Formação São Vicente Palloti (Foto: Henrique Kawaminami)
Fiel carrega imagem de Nossa Senhora Aparecida durante procissão em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)
Fiel carrega imagem de Nossa Senhora Aparecida durante procissão em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

O carinho e a devoção por Nossa Senhora Aparecida levaram um grupo de fieis a acordar cedo e enfrentar uma caminhada de quase cinco quilômetros, debaixo de um tempo nublado que ameaçava chover na manhã desta sexta-feira (12).

A procissão para homenagear a padroeira do Brasil já virou tradição nas comunidades palotinas. Grupos partem das quatro paróquias que estão sob a responsabilidade da ordem religiosa e se encontram no meio do caminho rumo ao Centro de Formação São Vicente Palloti, na Vila Albuquerque.

Por ser mais longe, a caminhada começa mais cedo para os integrantes do Santuário São Judas Tadeu, localizado no Jardim América.

Com imagens do santo e de Nossa Senhora, guiados pelos sacerdotes e animados por um grupo em cima de um carro de som, os peregrinos ora cantam, ora rezam e aproveitam o momento para agradecer e refletir.

Tomasia da Silva, 80 anos, tem prótese nos dois joelhos e caminha com ajuda de uma bengala, mas nada a impede de participar da procissão, que na tradição católica tem sentido como uma demonstração pública de fé.

Tomasia da Silva, 80 anos, tem prótese nos dois joelhos e caminha com ajuda de uma bengala, mas nada a impede de participar da procissão (Foto: Henrique Kawaminami)
Tomasia da Silva, 80 anos, tem prótese nos dois joelhos e caminha com ajuda de uma bengala, mas nada a impede de participar da procissão (Foto: Henrique Kawaminami)

“Eu poderia estar em casa, mas Nossa Senhora é tudo. Sem a força dela não somos nada. Ela ensina a amar e confiar em seu filho Jesus Cristo. Estou muito feliz em estar aqui hoje”, afirma.

Tatiana Helly, 43 anos, resume em poucas palavras o que representa a devoção a Nossa Senhora para os católicos. “Ela é um exemplo de serviço a Cristo, já que foi a primeira a segui-lo e por isso nós seguimos os passos dela”.

A devota afirma que a data é esperada durante todo o ano. “Além de ser padroeira do Brasil, ela é mãe de Nosso Senhor, que é muito importante”.

Na fé católica, o culto prestado a Maria tem sentido devocional. Essa manifestação é diferente do culto prestado a Deus, único para o qual se deve a adoração.

Várias paróquias se organizaram para homenageá-la. Na Capital, o dia de celebrações começou cedo na paróquia Nossa Senhora Aparecida da Vila Planalto, cuja matriz fica na Avenida Tamandaré.

Os fiéis fizeram uma procissão às 7h pelas ruas do bairro seguida da Santa Missa às 7h30. Haverá outra celebração da Eucaristia às 10h30 e durante a tarde, às 16h, uma carreata pelas ruas da cidade, também tradicional na comunidade, seguida de uma Santa Missa às 19h.

Além da programação religiosa, a comunidade terá um almoço onde será servido arroz de carreteiro e frango com polenta. No domingo, às 11h, a paróquia encerra as festividades com um churrasco a partir das 11h.

Com imagens do santo e de Nossa Senhora, guiados pelos sacerdotes e animados por um grupo em cima de um carro de som, os peregrinos ora cantam, ora rezam (Foto: Henrique Kawaminami)
Com imagens do santo e de Nossa Senhora, guiados pelos sacerdotes e animados por um grupo em cima de um carro de som, os peregrinos ora cantam, ora rezam (Foto: Henrique Kawaminami)
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