ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, TERÇA  26    CAMPO GRANDE 33º

Capital

Para reduzir acidentes, campanha alerta que "placa não é enfeite"

Flávia Lima | 25/07/2015 08:28
Abordagens acontecem neste sábado e na segunda-feira (Foto:Divulgação)
Abordagens acontecem neste sábado e na segunda-feira (Foto:Divulgação)

Como forma de conscientização os motoristas sobre a importância de respeitar os limites de velocidade das vias da Capital, a Agetran (Agência Municipal de Transporte) irá realizar, durante toda a manhã deste sábado (25), no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua Amando de Oliveira, uma abordagem educativa voltada os motoristas. Durante a ação, será distribuído material alertando sobre as principais infrações cometidas no trânsito da Capital.

De acordo com a chefe da Divisão de Educação da Agetran, Ivanise Rotta, mais de 50% dos acidentes e colisões são provocados devido a falta de respeito em relação as placas que indicam a velocidade permitida nas vias. Segundo ela, os motoristas chegam a trafegar 20% acima da velocidade permitida. "Placa não é enfeite, precisa ser obedecida", afirma.

Em segundo lugar na lista de infrações vem o excesso de álcool, o que, conforme Ivanise, é difícil de mensurar  sua relação com os acidentes, já que nem sempre é possível realizar o teste do bafômetro no motorista que provocou o acidente, já muitas vezes ele se encontra em estado de choque ou está inconsciente.

“Estamos monitorando os principais fatores de risco na cidade e as pessoas morrem pela velocidade. Cidadãos embriagados ou não, andam acima da velocidade nas vias e por isso vemos tantos casos de perda de controle do veículo e atropelamentos”, afirma Ivanise Rotta.

Já quanto os motociclistas, que também terão uma abordagem educativa na segunda-feira, na Avenida Gury Marques, os principais problemas apontados por Ivanise dizem respeito ao transporte de crianças sem segurança, na garupa e falta de CNH. "A pessoa almeja sair do transporte coletivo, mas não tem dinheiro para pagar uma auto-escola ou não tem tempo", diz. 

As abordagens também fazem alusão ao dia do Motorista, comemorada neste sábado e do Motociclista, na segunda-feira. De acordo com levantamento realizado pelo GGIT (Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito), os motociclistas lideram as estatísticas de mortes no trânsito da Capital, por isso terão uma ação especial, individualizada. Segundo dados da Agetran, de janeiro deste ano até agora, foram registrados 42 óbitos, sendo que 27 foram de motociclistas.

Nos siga no Google Notícias