Parque tem pouco movimento, mas jovens se aglomeram do lado de fora
Após sete meses fechado por causa da pandemia, este é o primeiro fim de semana com o Nações Indígenas de portões abertos

Cerca de 100 adolescentes e jovens se reuniram na tarde deste sábado (10) na frente do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, no primeiro fim de semana que o local foi reaberto após sete meses fechados devido à pandemia da covid-19.

Do lado de dentro, o movimento foi tranquilo, mas do lado de fora os jovens se concentraram em frente ao Aquário do Pantanal. No local, eles ensaiavam passos de dança e conversavam, alguns usando máscaras de proteção e outros rejeitando o item.
A reportagem flagrou uma viatura da Polícia Militar passando pelo local. Questionados, os policiais disseram que a aglomeração não é permitida e que estavam verificando a situação. Mas em poucos minutos deixaram o parque sem qualquer abordagem.
O aposentado Carlos Fochi, de 71 anos, contou que esta foi a reabertura do parque foi a última coisa que faltava para Campo Grande retomar a normalidade. Ele diz que sempre ia todo fim de semana ao local e não via diferença em manter fechado, já que as pessoas ficavam do lado de fora. “Dentro do parque é mais seguro do que na calçada”, afirma.

O agente fiscal agropecuário Evaldo Caldeira, de 62 anos, foi ao parque com familiares do interior do Estado. Ele diz que não entende o motivo de que alguns lugares já foram reabertos, como bares, mas o parque demorou. “Não tinha muito sentido, as normas estabelecidas estão boas”, diz.
A reportagem também flagrou algumas pessoas tirando as máscaras assim que entravam no parque, desobedecendo as regras determinadas pelo poder público. Além da utilização da máscara, quem ir ao parque deve manter distanciamento de 1,5 metro. Não são permitidos lanches coletivos ou outra atividade em grupo, como eventos, celebração de aniversário e montagens de tendas.
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