Plano de obras vai liberar ruas do Centro durante o mês de dezembro
Quadrilátero central não deve ter novas frentes até janeiro, quando trabalhos se voltarem para lá
Congestionamentos, desvios diversos e trânsito confuso. As obras no Centro de Campo Grande causam transtornos inevitáveis agora para que no futuro se colha os frutos da modernização. Contudo, a acessibilidade da região durante o mês de dezembro vem causando preocupação nos comerciantes e até em compradores.
A proximidade do fim do ano faz com que cheguemos ao período de compras mais intensas e acenda o alerta da prefeitura, que resolveu adotar um esquema especial de obras evitando que as ruas principais do Centro sejam fechadas no período.
Quem garante isso é a subsecretária de Gestão de Projetos Estratégicos do município, Catiana Sabadin, que apresentou no início dessa tarde de terça-feira (9), o planejamento que vai liberar as ruas da região durante todo o mês para as compras.
"No quadrilátero central, não vamos mais abrir frentes de obras nesse período e não haverá interdições de ruas, que ficarão todas livres para que os campo-grandenses façam suas compras e os comerciantes recebam seus clientes", frisa a gestora.
Sabadin ainda revela que obras pontuais devem ser realizadas nessas ruas, já que elas não serão paralisadas, como pequenas intervenções, mas não haverão fechamentos que impedem o regular fluxo das pessoas - o foco ficará no entorno do Centro.
O chamado quadrilátero central em que as obras do Reviva Central estão concentradas, engloba a área entre quatro vias: avenidas Mato Grosso, Calógeras e Fernando Corrêa da Costa, até a Rua José Antônio. Ali, está concentrado a maior parte do comércio tido como central de Campo Grande e a maior parte do fluxo de veículos.
"Até dia 20 ou no máximo 30 de novembro, ainda vamos fazer interdições, mas em dezembro inteiro, estará tudo liberado nessa região. Só em janeiro, lá pela segunda quinzena, é que voltaremos a intervir naquela região da cidade. É um estímulo que estamos dando para a população ir ao Centro, consumir ali", frisa.
Drenagem perto do fim - Catiana também reforça que na região do quadrilátero as obras mais pesadas e que geram mais transtornos, como abertura de buracos e sujeira, são as de drenagem, que estão perto do fim. "Estão quase 100% prontas. Faltam alguns pontos apenas, sobrando aí então apenas recapeamento basicamente".
O recapeamento e obras de pintura e sinalização em geral demandam tempo menor, de no máximo três dias - a drenagem exige até 20 dias a cada trecho fechado. "Não temos como falar em cronograma, pois agora é período de chuvas e há várias intercorrências. As mais complexas agora são as demolições de calçadas", diz Catiana.
Durante o mês de dezembro, um dos locais que deve passar por reforma nas calçadas é a Rua Dom Aquino, em trecho fora do microcentro - da Calógeras em direção à Praça das Araras, e da José Antônio em direção ao Shopping Campo Grande.
O mesmo planejamento se repetirá na Rua Barão do Rio Branco - obras a partir dos cruzamentos com as mesmas ruas da Dom Aquino - e na Rua Marechal Cândido Mariano Rondon. Já na Rua 13 de Maio, as obras acontecem da Mato Grosso em diante, em direção ao Bairro São Francisco, um dos mais tradicionais da cidade.
Por fim, haverá intervenções ainda nas ruas Rui Barbosa e José Antônio. Na primeira, a intervenção começará na Rua Maracaju e se estenderá no sentido Avenida Rachid Neder, enquanto na segunda, será feito recapeamento da Avenida Afonso pena até a Rua Rodolfo José Pinho, e obras em calçadas da Abraão Júlio Rahe até Antônio Maria Coelho.
