Polícia Federal fecha empresas clandestinas de segurança privada
Em Campo Grande, 16 empresas foram fiscalizadas nesta quinta-feira
Operação contra atuação ilegal de empresas de segurança privada, deflagrada em todo o Brasil, a "Segurança Legal VIII", fechou dois estabelecimentos clandestinos em Campo Grande, nesta quinta-feira (23). A ação só não foi realizada no Rio Grande do Sul, em razão das enchentes que atingem a região.
Segundo a Polícia Federal, responsável pela fiscalização desses estabelecimentos, foram 16 empresas e 15 vigilantes alvos de vistorias na Capital. "Foram feitos dois autos de encerramento de empresas clandestinas", disse a PF. Dos vigilantes vistoriados, todos estavam em situação regular.
No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal podem prestar serviços e contratar vigilantes. A operação Segurança Legal é "rotineira" e acontece há 7 anos. Durante os procedimentos, os policiais checam documentações obrigatórias pela Polícia Federal para que empresas e profissionais atuem naquele ramo.
Os profissionais, inclusive, precisam fazer a reciclagem a cada dois anos. "O vigilante, quando ele frequenta as escolas, tem aula de tiro, de defesa pessoal e aprende toda a doutrina para atuar na segurança. A carteira dele tem validade de dois anos e é necessária a reciclagem. É um curso diferente para cada ocupação: como a vigilância patrimonial, carro-forte ou segurança pessoal", diz a Polícia Federal.
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