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Capital

Polícia prende suspeito de matar mulher encontrada carbonizada

Luana Rodrigues | 26/07/2017 14:14
Mayara foi encontra morta no começo da noite de ontem (Foto: reprodução/Facebook)
Mayara foi encontra morta no começo da noite de ontem (Foto: reprodução/Facebook)

A Polícia Civil prendeu no início da tarde desta quarta-feira (26), o suspeito pela morte de Mayara Amaral, 27 anos. A jovem foi encontrada morta nua e com o corpo parcialmente queimado, no começo da noite de ontem (25), na região do Inferninho, que fica na saída para Rochedo, em Campo Grande.

A identificação do suspeito ainda não foi revelada pela polícia. Conforme informações apuradas pelo Campo Grande News, o registro do flagrante está sendo feito na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga. A suspeita é de que a vítima tenha sido morta com uma pancada na cabeça, pois no corpo dela não havia marca de perfuração.

Mayara estava desaparecida desde segunda-feira (24), quando saiu com duas amigas para ensaiar com a banda. Mayara teria sumido após brigar com o namorado. Ontem à noite, a mãe dela procurou a polícia após receber mensagem - provavelmente de uma pessoa se passando pela vítima - dizendo: “Você está onde agora? Ele é louco mãe. Está me perseguindo. Estava na casa dele e brigamos feio”. O corpo já tinha sido encontrado, mas até então estava sem identificação.

A vítima foi localizada por moradores às margens da rodovia que dá acesso à cachoeira do Inferninho. De acordo com a delegada Priscilla Anuda Quarti Vieira, que atendeu a ocorrência, havia sinais de pancadas na cabeça da mulher. "Ainda não dá pra saber se foi uma pedrada ou uma paulada", disse.

O fogo que carbonizou parte do corpo de Mayara teria começado primeiro na mata e depois atingido a vítima, encontrada apenas de calcinha.

O incêndio na vegetação começou por volta das 16h. Uma hora depois fazendeiros que passavam pela estrada avistaram o corpo, que ainda estava em chamas. Eles, então, acionaram o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar). O caso está sendo investigado pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

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