Polícia procura jovem supostamente sequestrado e executado por facção
Em buscas, quatro suspeitos de envolvimento com o crime foram identificados e presos pelo GOI
A polícia procura há dois dias por Maykel Martins Pacheco, morador do Jardim Nhanha, supostamente sequestrado e executado pela PCC (Primeiro Comando da Capital). Nesta sexta-feira (6), quatro suspeitos de envolvimento com o crime foram presos por policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações).
A mãe do rapaz procurou a polícia na quinta-feira, dia 5 de dezembro. Ela contou que soube pela namorada do filho que ele havia sido sequestrado e morto por integrantes do PCC, simplesmente por pertencer a facção rival, o Comando Vermelho. O GOI então passou a investigar o caso.
Os policiais logo descobriram que Maykel foi levado do Jardim Nhanha por Tales Valensuela Gonçalves, conhecido como Pesadelo, de 22 anos. O suspeito foi encontrado na casa de parentes, tentou fugir, mas foi contido.
Preso, Tales confessou ter participado do sequestro e indiciou a primeira casa em que a vítima foi mantida refém para passar por “tribunal do crime”, por cerca de seis horas. Com essas informações, os investigadores chegaram aos outros três suspeitos: Marcio Fernandes Feliciano, de 40 anos, conhecido como MDC ou Zorro do Asfalto, Everson Silva Gauna, o Neguinho e Iago Gustavo Ribeiro Bronzoni, vulgo Taurus, os dois de 20 anos.
Na casa indicada, local chamado pelos bandidos como cantoneira, foram presos Iago e Everson. Uma motocicleta roubada também foi apreendida na residência. Márcio foi encontrado pouco depois, resistiu a prisão e chegou a ameaçar os policiais, alegando que se não “tivesse sido pego de surpresa, teria trocado tiros” com eles.
Conforme a investigação, Márcio levou Maykel do primeiro cativeiro para outro local, até agora desconhecido, em um Fiat Palio vermelho O carro também foi apreendido. Na delegacia, Tales negou participação no crime e os outros três suspeitos permaneceram em silêncio.
Buscas foram feitas pela cidade, mas o rapaz ainda não foi encontrado. Caso segue em investigação.