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Capital

Polícia suspeita que preso fugiu da Máxima escondido em carro de entrega

“Lino” fugiu durante o expediente de limpeza e é quase certo de que não saiu pela muralha

Clayton Neves e Marta Ferreira | 03/06/2021 19:04
Laudelino quando foi preso em 2013. (Foto: Reprodução)
Laudelino quando foi preso em 2013. (Foto: Reprodução)

Uma das principais linhas de investigação da polícia é a de que Laudelino Ferreira Vieira, de 43 anos, o "Lino", tenha gido da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande escondido em uma carro que fazia entrega na unidade. Para solucionar o mistério em torno da fuga, técnicos da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) fazem rastreamento das imagens de videomonitoramento do presídio.

Segundo informações levantadas pelo Campo Grande News, “Lino” fugiu durante o expediente de limpeza da penitenciária. Pelo o que foi apurado até o momento, é quase certo que o criminoso não saiu pela muralha da Máxima, que tem passagem somente para a portaria e a área de serviço.

Dono de extensa ficha criminal, Laudelino soma mais de 80 anos de pena pelos crimes que cometeu. Mesmo sendo considerado um preso altamente perigoso, ele simplesmente sumiu e a falta só foi percebida na hora do "confere".De acordo com a Agepen, o caso está sendo investigado pela Corregedoria-Geral

Laudelino tinha autorização para trabalhar no presídio junto com outros 230 detentos. Atuava  na limpeza da escola da unidade penal. Em agosto de 2020, tentou prisão domiciliar em razão de covid-19, mas o juiz responsável, Mário José Esbalqueiro Junior, então titular da 2ª Vara de Execução Penal, disse que soltar o condenado representava risco para a sociedade, diante de sua vida pregressa.

"Lino tem condenação superior a 80 anos de prisão, por crimes de tentativa de homicídio, homicídio, tráfico de drogas, roubo, furto, além de latrocínio.

Em 2015, ele foi condenado a 22 anos de prisão em regime fechado pela tentativa de assassinato de policiais rodoviários federais em julho de 2010. Ele e um comparsa foram baleados após furar um bloqueio e disparar 10 tiros contra os policiais na BR-262, em Terenos, quando tentavam trazer cocaína da Bolívia.

Laudelino foi condenado por tentativa de homicídio, tráfico de drogas e uso de documentos falsos. Além de ser baleado pela PRF, ele estava com 6 quilos de cocaína e usava documento falso em nome de Jairo dos Santos.

Também é apontado como integrante da quadrilha que no ano de 2006 trocou tiros com a PM na Estrada Jacadigo, na zona rural de Corumbá, matando o policial Rudy Mendonça, que tinha 43 anos.



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