Prefeita anuncia construção de Hospital Municipal
O local onde o hospital vai ser construído será definido ainda este mês, e obras devem iniciar este ano
A prefeita de Campo Grande Adriane Lopes (PP) anunciou, na manhã desta quinta-feira (14), a construção do Complexo Hospitalar e de Diagnóstico Municipal de Campo Grande. O local onde o hospital vai ser construído será definido ainda este mês, e obras devem iniciar este ano. Serão investidos R$ 200 milhões numa área de 10.000 m².
O novo complexo vai ter 25 salas de diagnóstico e 250 leitos para atender as unidades de urgência e emergência da Capital, 10 salas de centro cirúrgico e uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A expectativa é de que o complexo seja capaz de atender cerca de 1,5 mil pacientes por dia.
A estrutura também irá comportar exames laboratoriais, cateterismo, biópsias, ressonâncias, colonoscopia, endoscopia e especialistas em cardiologia, neurologia, oftalmologia, pneumologista, dentre outros.
A construção será feita através de PPP (Parceria-Público-Privada) a exemplo do que ocorreu em outros estados, como Bahia e Rio de Janeiro. "Buscamos a expertise em outros municípios, como é o caso de Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte (MG) onde, através da Parceria Público-Privada, foi possível implementar estruturas de atendimento semelhantes, com resultados significativos", destacou a prefeita.
O intuito é concentrar em um só lugar o atendimento com especialistas, realização de exames e internação, quando necessário, para evitar que os pacientes precisem se deslocar de uma unidade para outra em busca de atendimento. É importante ressaltar que o Complexo irá atender apenas pacientes regulados de outras unidades de saúde.
"Com estudos em planejamento técnico feito pelas nossas equipes da Sesau, trazemos essa novidade para ampliar o atendimento da nossa rede de urgência e emergência", destaca a prefeita.
O complexo deverá contar também com um heliponto para receber vítimas com necessidade de atendimento imediato. Até o momento, três locais estão sendo avaliados para a construção do complexo. A expectativa é de que as obras sejam iniciadas ainda este ano com previsão de entrega de 12 meses.
Fila de espera - Atualmente, existem 1,5 mil pessoas na fila de espera por cirurgias gerais em Campo Grande. Adriane Lopes destaca que a criação do hospital municipal irá suprir a "demanda reprimida" do pós-pandemia. "Hoje, nós temos uma demanda muito reprimida, a pandemia passou e a gente vem entendendo que isso era um problema que precisava de solução".
Atendimento - A Capital possui cerca de 700 leitos ativos, somando todos os hospitais que atualmente oferecem atendimento aos casos de media e alta complexidade. No CEM (Centro de Especialidades Médicas), existem 25 salas de diagnóstico. Com a implementação do hospital municipal, o centro de especialidades deve ser integrado ao novo complexo.
Matéria editada às 14h29 para acréscimo de informações.
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