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Capital

Prefeito diz que quer construir hospital municipal, mas não tem dinheiro

No mês passado, o projeto foi apresentado ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, mas parceria ainda não foi firmada

Tainá Jara | 08/08/2019 11:41
Obras em Hospital da Mulher, nas Moreninhas, chegaram a ser retomadas, mas não foram para frente por falta de recursos  (Foto: Divulgação PMCG)
Obras em Hospital da Mulher, nas Moreninhas, chegaram a ser retomadas, mas não foram para frente por falta de recursos (Foto: Divulgação PMCG)

O projeto existe, mas o prefeito Marcos Trad ainda não tem recursos para iniciar as obras do Hospital Municipal de Campo Grande. A proposta chegou a ser apresentada para o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em julho, e, apesar do sinal positivo, ainda não há parceria para o repasse de recursos. Estudos de viabilidade econômica ainda é realizado pelo município para estimar o valor necessários para a execução da obra.

Em agenda pública na manhã desta quinta-feira, o prefeito não deu garantias para o projeto sair do papel diante da situação de baixa arrecadação do município e, por isso, o foco é agora é na atenção básica. “Se a gente não investir na ponta. Não adianta construir hospital”, afirmou.

No final de junho, a prefeitura divulgou a criação de comissão composta por nove pessoas para acompanhar o projeto para construção da unidade. A medida ficou acertada depois de ida do prefeito a Brasília.

Na ocasião, o secretário municipal de Saúde, José Mauro, apenas destacou que o investimento é alto.

O hospital deve seguir os moldes da unidade construída em Cuiabá, no Mato Grosso, que conta com conta com 315 leitos, sendo 178 de adultos, 20 leitos no CTQ (Centro de Tratamento de Queimados), 60 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), 38 de emergência, 6 salas de cirurgia e 13 leitos de recuperação pós-anestesia (RPA), em um total de 21 mil metros quadrados de área construída.

Hospital da Mulher - Outra obra sem garantias de ser concluída são as antigas dependências do Hospital da Mulher, nas Moreninhas. Há mais de dois anos, a unidade foi interditada pela Vigilância Sanitária.

Antes dedicada a atender gestantes, o hospital deve mudar a finalidade dos atendimentos. Projeto para retomada das obras chegou a ser executado em 2018, no entanto, não foi para frente.

Na época, foram planejadas três etapas orçadas em aproximadamente R$ 470 mil proveniente de emendas parlamentares e contrapartida da prefeitura. Com a reforma, o hospital deveria voltar a fazer procedimentos pré e pós parto, e também ficaria habilitado para fazer pequenas cirurgias, além dos atendimentos ambulatoriais de pré-natal e ginecologia.

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