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Capital

Prefeitura ativa amanhã 5 barreiras sanitárias com testes para covid-19

Em cinco diferentes saídas de Campo Grande, vigilantes sanitários e equipes de saúde vão entrevistar quem chega na Capital de MS

Izabela Sanchez | 25/05/2020 11:23
Uma das cinco barreiras será instalada em frente ao Shopping Bosque dos Ipês em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)
Uma das cinco barreiras será instalada em frente ao Shopping Bosque dos Ipês em Campo Grande (Foto: Henrique Kawaminami)

Começa amanhã às 6h operação de dois dias, que ocorre na terça (26) e quarta-feira (27), para fazer “diagnóstico” de quem está chegando em Campo Grande. As barreiras sanitárias anunciadas pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD) serão instaladas em cinco saídas de Campo Grande.

A operação que começa às 6h, conforme explica o titular da Segov (Secretaria de Governo e Relações Institucionais) Antônio Lacerda, funciona até às 18h nos dois dias. A ação das barreiras temporárias é coordenada pela Segov, com apoio de outras autarquias da Prefeitura.

Cada barreira terá cerca de 20 pessoas da vigilância e da saúde com EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e todos os veículos que passarem nesses locais serão parados. Nas entrevistas, as equipes vão perguntar a origem do motorista e passageiros, motivo da visita, tempo de estadia, avaliar sintomas e se qualquer sintoma aparecer, a pessoa será testada.

Lacerca disse que cada equipe terá “pelo menos” 100 testes rápidos para cada período, manhã e tarde. Os testes rápidos confirmam ou não a presença do novo coronavírus por meio da identificação dos anticorpos e para isso é preciso um furo no dedo para coleta de sangue. Casos confirmados ou suspeitos serão encaminhados para centro de triagem e segundo o secretário, “é mais provável que seja o centro de triagem do Aero Rancho”.

Estrutura ainda será montada, mas já começa a funcionar amanhã às 6h (Foto: Marcos Maluf)
Estrutura ainda será montada, mas já começa a funcionar amanhã às 6h (Foto: Marcos Maluf)

Locais – As barreiras vão ficar na saída para Três Lagoas em frente ao posto de combustível Locatelli, na saída para Cuiabá em frente ao Shopping Bosque dos Ipês; na saída para Sidrolândia em frente à JBS; em outro acesso para Cuiabá em frente à antiga estação ferroviária e na saída para São Paulo em frente ao hotel Âncora.

Lacerda comenta que ainda corre, nesta segunda (25), para conseguir equipes de desinfecção para os veículos. “Às 5h30 já começa a preparar e começa a funcionar às 6h. Todos os veículos serão parados. Quem entrar a gente vai abordar com informações, de onde vem, o que está fazendo em Campo Grande, e estamos confirmando a possibilidade de descontaminação dos veículos”, disse.

Além das equipes, a operação terá apoio de policiamento feito pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), Guarda Municipal, Polícia Militar e Bombeiros. O secretário também disse estar coordenado com o governo estadual, que disponibilizou adesivos para os veículos que passam nas barreiras estaduais. Aqueles que apresentarem os adesivos, indício de que passaram por uma barreira e “estão ok”, não serão parados pelas equipes de Campo Grande.

“Essa operação envolve 200 pessoas só em abordagem. É uma grande operação de grande porte, vai ter teste na abordagem, quem tiver febre vai ter termômetro, as pessoas que apresentarem já fazem teste. Vai haver monitoramento dos que que apresentarem na conversa algum sintoma, serão encaminhados para quarentena”, disse.

Operação será coordenada com governo do estado de MS (Foto: Henrique Kawaminami)
Operação será coordenada com governo do estado de MS (Foto: Henrique Kawaminami)

Diagnóstico – Lacerda afirma que o objetivo é realizar um levantamento do fluxo nos dois dias, analisar os dados colhidos e avaliar se será necessário estender as barreiras por tempo indeterminado. A decisão de instalar as tendas com equipes nas saídas da cidade ocorrem em meio à escalada da curva de contágio da covid-19 em Mato Grosso do Sul, com aumento nas últimas duas semanas.

“O nosso  objetivo não é impedir ninguém, nós vamos recepcionar todo mundo, o objetivo é coletar informações e ao final disso fazer um estudo. A partir daí vamos entende se devemos continuar, é uma operação que tem um custo elevado só de EPI, máscara tem que trocar a cada duas horas”, comenta.

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