Prejuízo com furto de energia aumenta 25% em comparação a 2023
Sete locais foram vistoriados e cinco pessoas foram encaminhadas para a delegacia
Na manhã desta quinta-feira (8), a Polícia Civil, em parceria com a concessionária de energia Energisa e a Coordenadoria Geral de Perícias, deflagrou a segunda fase da operação “Luminar”, em Campo Grande.
Segundo informações do delegado adjunto, Márcio Rogério Farias, no ano de 2024 foram feitas 16 ações com a Energisa em 14 cidades do Mato Grosso do Sul. Na Capital este ano foram encontrados 321 pontos passíveis de fiscalização.
Hoje (8), as equipes que foram para as ruas vistoriaram sete locais e cinco pessoas foram encaminhadas para a delegacia após irregularidades serem encontradas. Todos os endereços fiscalizados eram comércios.
“A gente vê hoje uma disseminação das fraudes, os famosos, “gatos”; e muitas vezes as pessoas agem dessa forma para potencializar seus lucros […]. Há uma perda de arrecadação de recursos que poderiam ser utilizados para a saúde, para segurança”, explicou o delegado.
O Coordenador comercial da concessionária de energia, Jonas Ortiz, contou que 2024 foi um ano alarmante, porque a Energisa recebe cerca de 8,2 mil denúncias por mês sobre locais que têm ligações clandestinas popularmente conhecidas como “gato”. “Os desvios estão mais elaborados”, pontuou Jonas.
“Para se ter uma ideia, em todo ano de 2023, nós tivemos um total de 6.900 de detecção de desvio de energia ou de fraude de energia e somente no primeiro semestre a gente tá com 4.200 detecções, ou seja, esse número está 60% maior do que quando comparado com o ano passado. Então é a necessidade da gente combater porque um é um crime”, explicou Jonas.
Os responsáveis pelos imóveis foram conduzidos à 2ª Delegacia de Polícia, onde foram submetidos aos procedimentos legais cabíveis.
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