ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
JULHO, QUARTA  17    CAMPO GRANDE 27º

Capital

Preso por estupro no portão mostrava vídeos de pornografia para crianças

O suspeito vai passar por audiência de custódia na Justiça na manhã desta quarta-feira

Viviane Oliveira | 19/10/2022 09:08
Fachada da Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Foto: Caroline Maldonado) 
Fachada da Delegacia Especializada de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Foto: Caroline Maldonado)

O homem de 43 anos que foi preso após ser flagrado por assistente social estuprando duas meninas, de 4 e 8 anos, no portão da casa da avó delas, no Jardim Santa Emília, em Campo Grande, era acostumado a mostrar vídeos de pornografia, em celular, para as crianças do bairro. A família disse que ele sofre de transtorno de esquizofrenia.

Em audiência de custódia realizada na manhã desta quarta-feira (19), a Justiça determinou a internação provisória do homem com encaminhamento ao Caps (Centros de Atenção Psicossocial) III, da Vila Almeida.

O pai de 27 anos de uma das vítimas contou que estava dentro da casa dos pais, enquanto a filha brincava com seus sobrinhos no quintal, quando uma mulher bateu palmas. Ao sair para saber quem era, se deparou com o autor beijando a sua filha.

Assustando com a situação, ele pegou um pedaço de pau e foi para cima do homem, mas o autor correu para dentro da casa dele, que fica ao lado. A mulher que bateu palmas era assistente social e pediu para o pai da vítima aguardar a polícia, pois já tinha chamado. Segundo ela, estava passando pela rua e viu o fato, aproveitou e filmou a cena para mandar o vídeo às autoridades.

Segundo testemunhas, os abusos são recorrentes por parte do autor, que constantemente está tentando beijar as crianças do bairro, mostrando o órgão genital e vídeos de pornografia em seu celular. A irmã do autor, que mora no mesmo terreno que ele, alegou que o homem tem esquizofrenia e ingere medicamentos controlados. O caso aconteceu na tarde de segunda-feira (17).

Em interrogatório, o autor apresentou fala desconexa e sucinta. Negou todos os fatos e disse que as crianças tiram a roupa e ficam peladas, jogando água umas nas outras. Segundo ele, não toma remédio controlado, mas sua família coloca sonífero em seu suco e só percebe quando acorda no dia seguinte. O caso segue sob investigação da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

Nos siga no Google Notícias