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Capital

Professores rejeitam projeto de adiamento do reajuste apresentado por Olarte

Alan Diógenes | 07/11/2014 20:41
Na manhã de hoje os professores saíram em passeata pela Afonso Pena e fizeram protesto em frente à prefeitura. (Foto: Marcelo Calazans)
Na manhã de hoje os professores saíram em passeata pela Afonso Pena e fizeram protesto em frente à prefeitura. (Foto: Marcelo Calazans)

O ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação) informou que não irá aceitar o projeto do prefeito Gilmar Olarte (PP) que pretende adiar de outubro deste ano para maio de 2015 o pagamento do reajuste dos professores que estão em greve em Campo Grande. Uma nova reunião com o gestor municipal vai ser realizada na manhã deste sábado (7) para discutir a situação.

Conforme o presidente da ACP, Geraldo Gonçalves, a categoria ainda não foi informada oficialmente sobre este projeto apresentado por Olarte na tarde desta sexta-feira (7) à Câmara Municipal. O projeto ainda divide o reajuste de 8,46% em duas parcelas, com o segundo pagamento para outubro do próximo ano. “Não estamos sabendo disso, mas de antemão falo que não vamos aceitar isso e já tínhamos dito antes”, explicou.

Ainda segundo Geraldo, dependendo do que foi proposto pelo prefeito neste sábado, os professores podem suspender a greve. Uma reunião vai ser realizada na sede da ACP na segunda-feira (7) para definir o que será feito após a decisão de Olarte. “Vamos levar o que ele falar até aos professores por meio de uma reunião. Dependendo do que for, se agradar a categoria, poderemos suspender a greve ainda na segunda-feira.”, comentou.

O estudo sobre a concessão do reajuste para a categoria vem sendo protelada desde agosto . Neste mês, o prefeito sinalizou que iria pagar o reajuste que terá impacto de R$ 3,3 milhões na folha de pagamento da prefeitura na folha de dezembro, retroativo ao mês de outubro. Porém, alegando falta de recursos ele recuou da decisão.

Se o reajuste for concedido pelo prefeito a remuneração inicial dos professores vai passar de R$ 1.564 para R$ 1.697 (100% do piso nacional). Já quem está acima na estrutura de carreira terá o salário aumentado de R$ 2.347 para R$ 2.546.

Na manhã desta sexta-feira (7), cerca de 600 profissionais fizeram mobilização em frente ao Paço Municipal, na avenida Afonso Pena.

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