Prefeito não atende professores e marca reunião para sábado
Representantes da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Prossionais da Educação Pública), saíram frustados da tentativa de se reunir com o prefeito Gilmar Olarte (PP) no início da tarde de hoje (7), depois de marchar em manifesto até o Paço Municipal, na avenida Afonso Pena. De acordo com o presidente da ACP, Geraldo Gonçalves, Olarte marcou uma reunião para atendê-los neste sábado (8), às 9h.
Segundo Geraldo, a comissão formada por professores e vereadores, ficou por quase duas horas aguardando na tentativa de conversar com o prefeito, porém, Olarte não garantiu que iria atendê-los hoje e marcou uma nova audiência para amanhã.
Conforme o representante, a categoria se reúne na tarde de hoje e na próxima segunda-feira, dia 10, às 8h30, uma nova assembleia será convocada para analisar a eventual proposta de Olarte.
“Vamos conversar com ele amanhã e ver se ele já tem uma resposta em relação ao cumprimento da ele, e ai marcaremos uma nova assembleia na segunda-feira, caso haja uma proposta, para colocar em analise”, disse.
Geraldo afirmou que a categoria não está “colocando a faca no pescoço” do prefeito, e sim, aberta para a solução desse impasse. Segundo ele, apesar de estar disposta a ouvir Olarte, a categoria não vai abrir mão das garantias de que ele irá cumprir a lei, que concede o reajuste de 8,46% para a categoria, que está de greve desde quinta-feira (6).
O reajuste de 8,46% vai elevar a remuneração por 20 horas ao piso nacional da categoria. O impacto estimado na folha de pagamento é de R$ 3,3 milhões.
Levantamento feito pela Semad (Secretaria Municipal de Administração) aponta que os professores da rede municipal de ensino da Capital, com curso superior, têm atualmente uma média salarial de aproximadamente R$ 2,9 mil, valor 76% superior ao piso nacional da categoria, até 40h, fixado em R$ 1.697 para o nível médio.