Quadrilha era especializada em sequestrar para roubar caminhonetes
Cinco pessoas que formavam uma quadrilha especializada em roubo de caminhonetes foram presas pela Defurv (Delegacia Especializada em Furtos e Roubos de Veículos), na Capital. De acordo com o delegado-adjunto Gustavo Ferraris, o grupo levava os veículos para o Paraguai para venda, mas conseguiu êxito em apenas uma venda, referente a um roubo praticado em São Gabriel D'Oeste em janeiro de 2015. A quadrilha conseguiu R$ 12 mil pela caminhonete roubada na ocasião.
Apesar de negarem associação com o tráfico de drogas, o delegado suspeita que os veículos também eram roubados com essa finalidade. Foram presos Willian Vilela Thome, 18, considerado chefe do grupo, que arquitetava os roubos, Dione Vasconcellos Vilas Boas, 26, além dos batedores Mario Lucas Cabral, 20, Maycon Douglas Justo, 22 e Paulo Henrique Leiva Ferreira, 28.
A polícia chegou até o líder da quadrilha após interceptar os três batedores, durante ação da quadrilha na segunda-feira (18), quando roubaram uma caminhonete, também em São Gabriel D'Oeste. Na ocasião Willian e Dione conseguiram fugir levando o veículo até o Paraguai, porém os policiais conseguiram interceptar os três batedores, que foram detidos. Eles denunciaram Willian e Dione, que foram presos em flagrante na casa de Willian, no bairro Monte Castelo. No local a polícia encontrou dois revólveres calibre 38
A quadrilha também foi responsável por um roubo em Rio Verde, em maio. Segundo o delegado, geralmente as vítimas eram sequestradas e levadas ao Paraguai junto com o veículo.
Ele também ressalta que o pai de Willian, Silvio Mariano Thomé, também esteja envolvido nas ações, mas está foragido e a polícia suspeita que ele esteja fora do país. Ele tem dois mandados de prisão por roubos cometidos em São Gabriel D'Oeste e é foragido da Justiça em Cuiabá. A participação da mãe de Willian não está comprovada, mas ela também já foi presa na cidade por roubo.
A polícia também apreendeu dois veículos, uma Saveiro com placas de Campo Grande e um Fiat Uno, com placas de Cuiabá, utilizados pelos batedores.