Rapaz confessa assassinato em saída de tabacaria e mostra onde escondeu arma
Carlos Eduardo Serem Ruberdo dirigia Saveiro e afirmou ser o autor dos tiros que mataram Bruno Justino
Carlos Eduardo Serem Ruberto, 21 anos, confessou ser o autor dos tiros que mataram Bruno Justino Campidelli, 24 anos. O crime aconteceu no início da manhã da sexta-feira (10), logo após a vítima sair de uma tabacaria na Avenida Manoel da Costa Lima, Bairro Guanandi. O rapaz foi preso em flagrante horas após o crime junto com outros dois que foram ouvidos e liberados.
Segundo o tenente da Polícia Militar, Manoel Melo, a equipe da 10ª Companhia Independente junto com a do 10º Batalhão efetuaram a prisão de Carlos logo após o crime. Eles fizeram diligências e receberam informações que um dos autores era conhecido pelo apelido “Cara de Onça” e estava usando tornozeleira.
O rapaz de 27 anos foi encontrado na Avenida Prefeito Lúdio Martins Coelho e durante a abordagem contou que sabia do crime. Aos policiais, ele relatou que seu irmão de 21 anos estava na tabacaria e durante a madrugada entrou em contato dizendo que estava sendo ameaçada por vários homens armados.
Com isso, ele chamou Carlos que estava dirigindo um veículo Saveiro e pediu para ir com ele ao local ajudar o irmão. Quando chegaram, foram confrontados por três motociclistas. O motorista então ficou tenso e sacou um revólver calibre 38. Em seguida, ele efetuou os disparos em direção ao trio, mas não conferiram se alguém tinha sido atingido. Em seguida foram embora.
O irmão do rapaz foi encontrado no Portal Caiobá e os dois indicaram que Carlos estava em sua casa no Bairro Dom Antonio. A equipe foi ao local e ao ser abordado, o motorista da Saveiro confessou ter dado os tiros e mostrou que a arma usada no crime estava no telhado da residência.
Ele também informou que o carro usado no crime estava na Rua Manoel Marcelino Rodrigues. Ele foi preso em flagrante e conduzido à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro. Os outros dois rapazes foram levados, mas liberados após prestarem depoimento como testemunhas.
Carlos deve passar por audiência de custódia. O caso foi registrado como posse irregular de arma de fogo e homicídio qualificado pela traição de emboscada.
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