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Capital

Saúde da Capital terá 30 novos leitos de UTI como legado da Caravana

Ricardo Campos Jr. | 28/05/2016 11:46
Mutirão da Caravana da Saúde no Albano Franco termina amanhã (Foto: Marcos Ermínio)
Mutirão da Caravana da Saúde no Albano Franco termina amanhã (Foto: Marcos Ermínio)

O mutirão da Caravana da Saúde em Campo Grande termina neste domingo (29), mas o evento deve deixar um legado para evitar que as filas voltem a crescer. O Governo Estadual, além de continuar realizando cirurgias oftalmológicas e exames em unidades de saúde, quer instalar 30 leitos de UTI em vários hospitais da Capital.

Segundo o coordenador da Caravana, Marcelo Henrique de Mello, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) irá bancar o funcionamento das unidades até que o Ministério da Saúde aprove e comece a mandar o dinheiro para subsidiar os tratamentos.

Ainda não há valores ou prazos para que os equipamentos sejam instalados. “Estamos tentando trazer um novo modelo de gestão de UTI. Um leito custa em média de R$ 2,2 mil a R$ 2,4 mil por dia, seriam R$ 660 mil por mês para cada dez leitos. Nós temos um modelo que custa R$ 1,5 mil por dia com um grupo de médicos os gerenciando ao invés de hospital”, explica.

Segundo ele, uma vez que os profissionais são responsáveis em manter a unidade funcionando, há menos desperdício de materiais e protocolos mais eficientes de atendimento.

Caravana – Mello afirma que as filas de espera por cirurgias eram maiores do que os registros fornecidos pelos municípios. Assim, por determinação do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), os atendimentos irão continuar até esgotar a demanda.

No caso das operações de catarata e outros problemas de visão, que têm sido mais procurados, a estrutura montada hoje no Albano Franco será transferida para o Hospital Regional.

Segunda, terça e quarta-feira os médicos continuarão realizando também outros tipos de demanda. A meta é fazer 200 endoscopias e 60 colonoscopias. “A caravana não veio só para zerar as filas. Com os dados, conseguimos enxergar os gargalos. Em Campo Grande, por exemplo, há problema crítico de cirurgias ortopédicas de alta complexidade”, pontua.

Números – Balanço parcial do número de atendimentos mostra que até sexta-feira (27) haviam sido realizadas 12,6 mil consultas com especialistas e 10 mil cirurgias de catarata. Somando as ações realizadas em outras cidades, a meta é chegar a 30 mil procedimentos desse tipo.

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