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Capital

Sesau alerta para aumento de casos de síndromes respiratórias na Capital

Boletim da Fiocruz diz que Campo Grande está entre as 11 capitais com maior risco de aumento de casos de SRAG

Por Mylena Fraiha | 25/06/2024 17:39
Paciente utiliza inalador hospitalar em tratamento médico (Foto: Divulgação)
Paciente utiliza inalador hospitalar em tratamento médico (Foto: Divulgação)

Campo Grande é uma das onze capitais brasileiras com alta probabilidade de aumento nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) a longo prazo, conforme o boletim Infogripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). O risco de crescimento é de 95%, sendo os principais causadores os vírus influenza A (H1N1 e H3N2) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

O boletim da Fiocruz também coloca Mato Grosso do Sul entre os estados com maior risco de aumento de doenças respiratórias, igualmente com uma probabilidade de 95%. A superintendente de vigilância em saúde do município, Veruska Lahdo, ressaltou que as unidades de saúde continuam monitorando a situação na Capital. "Monitoramos 24 horas por dia os números, para ver se os casos estão crescendo ou não, e alertamos a população", explicou.

De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), de janeiro até agora, 162 pessoas morreram vítimas de SRAG em Campo Grande, sendo 154 adultos e 8 crianças. Quase 2 mil casos (1.968) já foram notificados.

Infográfico da Fiocruz mostra que Mato Grosso do Sul está com probabilidade de aumento de casos de SRAG em 95% (Imagem: Reprodução/Fiocruz)
Infográfico da Fiocruz mostra que Mato Grosso do Sul está com probabilidade de aumento de casos de SRAG em 95% (Imagem: Reprodução/Fiocruz)

Sintomas - A SRAG pode começar com sintomas gripais, como tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça e febre, e evoluir para algo mais grave, como dificuldade e desconforto para respirar, dor persistente no peito, saturação de oxigênio abaixo de 95% e coloração azulada nos lábios ou no rosto.

Já o vírus sincicial respiratório (VSR) causa principalmente bronquiolite em bebês e crianças pequenas. A bronquiolite é uma infecção dos pequenos canais respiratórios dos pulmões, podendo evoluir para pneumonia. Médicos orientam que as mães evitem expor os recém-nascidos até os seis meses de idade, quando o sistema imunológico fica mais resistente.

Não há vacina para prevenir o VSR, mas medidas de higiene são fundamentais, como lavar as mãos frequentemente e evitar o contato com pessoas doentes. O VSR afeta todas as faixas etárias, principalmente idosos e imunossuprimidos.

Para proteger contra outros vírus, como influenza A (subtipos H1N1 e H3N2) e influenza B (victoria), todas as unidades de saúde de Campo Grande estão vacinando. A vacina está disponível para todos os públicos acima de seis meses de idade. Confira os endereços e horários das unidades de saúde da Capital por meio deste link.

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