Doenças respiratórias já mataram 317 pessoas em MS
Campo Grande registrou a maior parte deles, sendo o H1N1 a causa mais identificada
Dados do último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul, mostram que 317 pessoas já morreram este ano por causa de doenças respiratórias classificadas como SRAGs (Síndromes Respiratórias Agudas Graves).
O número considera os óbitos registrados em sistema até 15 de junho, que tenham ocorrido em todos os municípios do Estado.
A maioria das vítimas é do sexo masculino (54,3%). Quanto à idade, a maior parte delas tinham 80 anos ou mais, porém, há registros em todas as faixas etárias anteriores: desde menor de 1 ano (13 casos) até de 70 a 79 anos (70 casos).
Vírus - Em Campo Grande, de acordo com informações do painel de Síndromes Respiratórias da Secretaria Municipal de Saúde, o vírus H1N1, também chamado de Influenza A ou gripe suína, foi o responsável identificado com mais frequência na maioria das mortes. O segundo, foi o SARS-CoV-2, que causa a covid-19. O terceiro, foi o rinovírus.
A Capital foi onde a maioria das vítimas morreu, conforme mostra o boletim da Secretaria Estadual de Saúde. Na sequência, vem Ponta Porã.
Casos - Até a mesma data que os óbitos foram registrados, havia 4.131 casos de SRAG informados no total.
O VSR (Vírus Sincicial Respiratório) foi o agente mais identificado como causa das síndromes graves. O rinovírus e o SARS-CoV-21 vêm após.
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