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Capital

Tapa buracos enfrenta falta de mão de obra na Capital, diz secretário

Hoje, reunião discutiu como acelerar reparos em Campo Grande, atingida por fortes chuvas

Por Dayene Paz e Mylena Fraiha | 29/04/2025 11:46
Tapa buracos enfrenta falta de mão de obra na Capital, diz secretário
Operação tapa-buraco na Av. Lúdio Martins Coelho, Bairro Bom Jardim. (Foto: Clara Farias)

Situação caótica devido as fortes chuvas dos últimos dias levou a reunião entre o titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Marcelo Miglioli e vereadores de Campo Grande para traçar estratégias e acelerar os reparos nas ruas da cidade. Mas, para isso, é necessário pessoal. O que a Sisep não está conseguindo encontrar.

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Campo Grande enfrenta dificuldades para realizar reparos nas ruas após fortes chuvas. A falta de mão de obra na Sisep é o principal obstáculo, segundo o secretário Marcelo Miglioli, em reunião com vereadores. A dificuldade em contratar pessoal para serviços essenciais, como limpeza de bocas de lobo, prejudica os trabalhos. Para solucionar o problema, Miglioli planeja alterações na lei do Primt, propondo aumento salarial e extensão do contrato de 2 para 4 anos. Das 300 vagas abertas no último chamamento, apenas 52 foram preenchidas. A Câmara Municipal apoia a iniciativa, buscando incentivar a adesão ao programa para atividades braçais na Sisep.

Esse foi um dos pontos colocados durante a reunião na manhã desta terça-feira (29) na Casa de Leis. De um lado, os vereadores apontaram as várias reclamações de moradores e de outro, o titular destacou as dificuldades em acelerar os reparos.

"Campo Grande está sofrendo muito. Nós estamos com nossas equipes na rua, mas até o presente momento, sem condições de trabalho por conta das chuvas. Imaginamos que a partir de hoje as coisas comecem a mudar um pouco — pelo menos é essa a informação que a gente tem do pessoal do clima", disse Marcelo.

Além desse desafio, o secretário destaca outro: a mão de obra. "Trouxemos para os vereadores a dificuldade que estamos tendo em contratar pessoas na Sisep para a execução dos trabalhos. Temos alguns serviços na nossa secretaria que obrigatoriamente têm que ser executados por pessoas — como, por exemplo, a limpeza de bocas de lobo, de ramais de drenagem — e nós não estamos conseguindo fazer essas contratações".

O secretário apresentou números e afirmou que irá planejar uma alteração na lei do Primt (Programa de Inclusão ao Mercado de Trabalho). "Criar uma condição diferenciada para os Primts que atuam na parte de zeladoria da Sisep — o que é uma questão de justiça", diz.

Neste ponto, Marcelo diz que estuda apresentar proposta de aumento salarial e de tempo de contrato, de 2 para 4 anos. No último chamamento, de 300 vagas abertas, a Sisep só conseguiu 52 profissionais.

O Primt é um programa da prefeitura que substitui o antigo Proinc (Programa de Inclusão Profissional). As convocações são feitas pela Funsat conforme a demanda das secretarias municipais e publicadas no Diário Oficial. Os convocados podem participar de cursos de qualificação profissional promovidos pela Funsat ou em parceria com outras instituições, com objetivo de facilitar a inserção no mercado de trabalho formal.

"Estamos estudando junto ao Executivo uma proposta de flexibilização da Lei do Primt ara trabalhadores da Sisep. Existe um certo estímulo para que as pessoas busquem o Primt para atividades administrativas, para trabalharem nos órgãos, mas a Sisep — com trabalho mais braçal — acaba ficando sem essa mão de obra", disse o vereador Epaminondas Neto, o Papy, presidente da Câmara Municipal de Campo Grande.

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