Suspeita é que mecânico foi morto com chave de roda e assassino abriu cova
Corpo foi encontrado cerca de 10 a 15 metros de uma cova rasa
O corpo do mecânico Airton Romão, de 49 anos, encontrado na oficina que fica no mesmo local onde mora no Jardim Monte Alegre estava com lesões na cabeça que indicam que teria sido agredido com uma chave de roda, ferramenta usada no local de trabalho.
Segundo delegado que atendeu a ocorrência, Danilo Mansur, Romão foi localizado cerca de 15 metros de uma cova rasa. O autor tentaria esconder o cadáver, mas desistiu. “Havia um buraco bem raso entre 10 e 15 metros do corpo”, informou.
O rosto e a cabeça da vítima estavam com sinais de afundamento de crânio devido as pancadas. “O objeto [chave de roda] foi apreendido, assim como outros instrumentos”, disse Mansur.
Airton morava sozinho na chácara e usava o local também como uma oficina. Até o momento, não há indícios que de nada tenha sido roubado. O caso é tratado como homicídio.
A partir de agora, as investigações seguem sendo apuradas pela 5ª Delegacia de Polícia. O delegado Gustavo Bueno, que ficará responsável pelo caso, disse que já foi instaurado inquérito policial e as equipes estão nas ruas fazendo diligências.
“O que chama atenção é a questão do corpo dele ter sido arrastado do local onde foi morto”, afirmou Bueno. Nesta manhã (16), ninguém quis falar sobre o assunto no local.
O corpo da vítima foi encontrada por um cliente da oficina. O homem contou que por volta das 12h20 foi ao local, que fica na Rua Horto das Oliveiras, verificar se o conserto de seu veículo havia acabado, quando viu o profissional no chão. No local, ainda estavam outros três veículos, um VW Gol, Ford Ka e uma caminhonete Peugeot.
À polícia, a família contou que Romão era dependente químico há muitos anos.