ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
SETEMBRO, QUARTA  04    CAMPO GRANDE 28º

Capital

Suspeito de estelionato e atentado à base da PM é morto em presídio

Ailton Rios Heleno, de 35 anos, foi encontrado morto com diversos ferimentos feitos com faca artesanal

Bruna Marques | 01/07/2023 10:47
Presídio da Gameleira 2, conhecida como "federalzinha" (Foto: Arquivo)
Presídio da Gameleira 2, conhecida como "federalzinha" (Foto: Arquivo)

Ailton Rios Heleno, de 35 anos, o "Nenê sem Perna", foi assassinado com golpes de arma artesanal, no início da noite de sexta-feira, dentro de uma das celas do Presídio Estadual da Gameleira II, a "Federalzinha", em Campo Grande. O suspeito foi identificado como Alexandre de Oliveira Gimenes, de 33 anos.

De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima apresentava diversos ferimentos pelo corpo. Testemunhas contaram que os dois se desentenderam dentro da cela, onde estavam sete internos.

A arma artesanal foi recolhida para perícia. O caso foi registrado como homicídio simples na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.

Nenê sem Perna foi morto após discussão com outro interno da Gameleira II. (Foto/Arquivo)
Nenê sem Perna foi morto após discussão com outro interno da Gameleira II. (Foto/Arquivo)

O homem perdeu a perna após levar tiro, segundo relato dele. A ficha criminal de “Nenê Sem Perna” tem passagens desde 2007. A de maior impacto foi a participação no episódio em que granada foi jogada no prédio da PM nas Moreninhas, em 2012. Na época, 9 pessoas foram indiciadas, entre elas dois irmãos de Ailton Rios e o cunhado dele. A informação do período é de que eram integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).

Também foi identificado com autor de estelionato praticado contra, pelo menos, 82 vítimas. Da época que estava no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), usava telefone para aplicar golpes.  Conforme apurado, ele simulava interesse em comprar itens vendidos na internet, fazia o anunciante retirar a publicação prometendo pagar pelo produto no mesmo dia, por transferência bancária.

Depois, contratava entregadores para pegar item. No final, ninguém recebia. As vítimas relatam, também, recebimento de ameaças, por meio de fotos com armas enviadas pelo bandido encarcerado e por isso ele conseguia os valores envolvidos.

Nos siga no Google Notícias